Xadrez passa a integrar rede municipal de educação em Fortaleza

O projeto engloba alunos do 1º ao 9º ano do ensino fundamental e prevê investimento de R$ 5 mil para escolas que aderirem ao Clube de Xadrez

A partir de 2023, as escolas da rede municipal de Educação de Fortaleza poderão aderir ao xadrez na sua grade curricular. O projeto é voltado para estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental. O anúncio foi feito pelo prefeito José Sarto (PDT), na manhã desta sexta-feira, 2.

"É um jogo que, além de ensinar muitas coisas, ensina estratégia, pensamento lógico, raciocínio rápido, desenvolve uma série de habilidades", destacou o chefe do Executivo municipal. Sarto explicou que, em janeiro, a Secretaria Municipal de Educação (SME) lançará um edital, no qual estará previsto um suporte financeiro para as escolas.

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"A participação será por adesão, estamos lançando o edital mês que vem. A SME vai oferecer R$ 5 mil para cada unidade que aderir (ao projeto), para apoiar a compra de equipamentos e a capacitação de profissionais".

O lançamento do projeto ocorreu na Escola Municipal de Tempo Integral (ETI) Leonel Brizola, no Planalto Ayrton Senna. Para o estudante do 8º ano, Vinícius Oliveira, 13, a chegada do xadrez à rede de ensino é muito positiva.

"Muita gente vai ter a chance de aprender a jogar, e quem já joga vai ter como praticar mais. Se isso chegar em outros colégios, vai ser muito bom", avalia.

Já Lucas Gabriel, 14, do 9º ano, vê o xadrez como uma nova oportunidade para o futuro. "É uma nova rota para quem pensa em seguir para um campeonato de xadrez. Também é mais uma opção de lazer, é um esporte calmo e muito interessante", conclui.

Durante a apresentação do projeto, o prefeito de Fortaleza detalhou os objetivos da medida, que busca aguçar a capacidade de tomada de decisões em momentos que exigem raciocínio rápido, além de gerar desenvolvimento cognitivo e fortalecer a autonomia dos estudantes.

De acordo com Dalila Saldanha, titular da SME, a grade curricular municipal já tem como objetivo desenvolver o letramento matemático e o raciocínio lógico. Para Saldanha, o xadrez irá fortalecer a proposta.

"No tempo integral, temos uma carga horária ampliada. Oferecemos, pelo menos, sete horas diárias e, destas, quatro horas  serão destinadas ao Clube do Xadrez, justamente para ser uma estratégia que vai nos ajudar a atingir esses objetivos."

Para Bruno Andrade, professor de xadrez e inglês da Escola Municipal de Tempo Integral (ETI) Leonel Brizola, a atividade só trará benefícios aos estudantes. "Jogar xadrez com alguém é um momento da sua vida que você está compartilhando com outra pessoa. É um componente humano, ensinar regras, e é sobre ganhar e perder", conclui.

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