Apenas 27 bairros de Fortaleza não têm casos ou suspeitas de monkeypox
Capital tem casos confirmados em 45 bairros, que abrigam 81 habitantes com diagnóstico para monkeypox. Outros 49 bairros têm casos em investigação, sendo 185 suspeitas
13:27 | Set. 15, 2022
Dos 121 bairros de Fortaleza, apenas 27 seguem silenciosos para a monkeypox. O termo é utilizado pela Secretaria Municipal da Saúde para designar aqueles bairros que não apresentam qualquer caso suspeito ou confirmado da doença.
O boletim epidemiológico mais recente divulgado pela pasta apresenta dados coletados até a última sexta-feira, 9, e divulgados na terça-feira, 12. Ao todo, Fortaleza tem casos confirmados em 45 bairros, que abrigam 81 habitantes com diagnóstico para monkeypox. Outros 49 bairros têm casos em investigação, sendo 185 suspeitas.
Os bairros com maior número de confirmações são Aldeota, Centro e José Bonifácio – cada um com quatro casos. Já os bairros Cais do Porto, Carlito Pamplona, Genibaú, Jangurussu, Messejana, Pici e Vila União têm três pacientes com monkeypox cada.
Com sete casos em investigação, o Passaré é o bairro com maior número de suspeitas da doença. Em seguida, oito bairros têm três suspeitas cada: Aerolândia, Cidade dos Funcionários, Demócrito Rocha, Jacarecanga, Jardim Cearense, Manuel Dias Branco, Papicu e Varjota.
Veja os bairros silenciosos para monkeypox em Fortaleza:
- Aeroporto
- Antônio Bezerra
- Aracapé
- Carlito Pamplona
- Cidade 2.000
- Coaçu
- Damas
- De Lourdes
- Dendê
- Dionísio Torres
- Dom Lustosa
- Guajeru
- Guararapes
- Itaoca
- Jardim Iracema
- José Bonifácio
- Panamericano
- Parque Araxá
- Parque Manibura
- Parque Santa Rosa
- Parque São José
- Paupina
- Sabiaguaba
- Salinas
- São Bento
- São Gerardo
- Siqueira
Perfil dos casos
A maioria entre os 81 casos confirmados em Fortaleza até a última semana foram diagnosticados em homens, apenas cinco foram em mulheres.
Um caso foi confirmado em uma criança. Outros 28 pacientes têm idade entre 20 e 29 anos. A maioria (37 pessoas) está na faixa etária de 30 a 39 anos. Mais 14 casos foram diagnosticados em pessoas com idade entre 40 e 49 anos e um caso em paciente com idade entre 50 e 59 anos.
Já quanto à origem do vírus, 14 casos são classificados como importados, ou seja, os pacientes haviam viajado para outras regiões em que o vírus já estava presente. Outros 22 casos são autóctones, ou seja, originados de transmissão local. Demais 45 casos ainda não foram classificados.
No Ceará
O Ceará já confirmou 146 casos da doença até essa quarta-feira, 14, sendo 116 deles somente na Capital, conforme dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). Os novos casos na Capital devem ser especificados e distribuídos entre bairros no boletim epidemiológico municipal da próxima semana.