Grito dos Excluídos: queima de dinheiro não fazia parte da programação em Fortaleza
Organização destacou que o ato era livre e aberto ao público, mas as pastorais não mobilizaram manifestação de queima do dinheiroDurante a 28ª edição do Grito dos Excluídos em Fortaleza, um grupo de manifestantes dissidentes queimou notas de dinheiro no evento em crítica ao valor do dinheiro no atual momento do Brasil. No entanto, conforme a organização do evento, o ato não fazia parte da programação. Não foi possível constatar que o dinheiro era falso ou verdadeiro.
De acordo com Ítalo Morais, coordenador do evento, que é organizado pela Arquidiocese de Fortaleza, o evento é um espaço aberto ao público, e diversos movimentos e organizações se reúnem no dia. O coordenador explica que a queima das notas de dinheiro “não fazia parte da programação”.
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“Fomos pegos de surpresa com esse fato da queimação das notas de dinheiro. Não sabemos qual movimento ou qual organização fez. Ficamos surpresos e até tristes com os comentários porque deu a entender que fazia parte da programação do Grito,” disse Ítalo.
Conforme a coordenação do evento, a programação contava com a concentração na Lagoa da Parangaba, coleta de doação de alimentos para o público que é atendido pela Arquidiocese, por meio das pastorais sociais, caminhada com os blocos de fala e o encerramento.
Ítalo ainda informa que o caso aconteceu no momento da abertura do evento. No local, cerca de 300 coletivos estiveram presentes no ato. A caminhada seguiu da praça da Lagoa da Parangaba até a Igreja Bom Jesus dos Aflitos.
O evento é realizado em todo o País e acontece anualmente no Dia da Independência do Brasil, que este ano comemora 200 anos. De acordo com a organização do evento, compareceram de três a cinco mil pessoas em todo o percurso.