Grito dos Excluídos busca reflexão sobre momento atual da sociedade

O ato trouxe o questionamento "Brasil 200 anos, independência para quem?". A caminhada seguiu até a Igreja Bom Jesus dos Aflitos

O 28º Grito dos Excluídos e Excluídas, em seu retorno presencial após dois anos de suspensão devido à pandemia de Covid-19, teve início na manhã desta quarta-feira, 7, às 9 horas, na praça da Lagoa da Parangaba. Além da comemoração do retorno às ruas, o ato foi uma manifestação contra o governo do atual presidente Jair Bolsonaro (PL).

A mobilização inicial foi na Parangaba, onde muitos apoiadores se reuniram para dar voz às suas causas e arrecadar alimentos. A caminhada saiu do ponto de encontro e seguiu até a Igreja Bom Jesus dos Aflitos.

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De acordo com Zildete Queiroz, uma das coorderadoras do evento, as principais bandeiras levantadas pelo ato são: violência estrutural; dívida pública, dívidas sociais e direitos humanos; educação popular e trabalho de base; soberania alimentar, agricultura familiar no combate à fome e ao agronegócio; terra, teto e trabalho; democracia representativa e democracia participativa; e defesa dos territórios.

O padre Watson Holanda Façanha, coordenador arquidiocesano de pastoral, falou sobre a luta em defesa da vida e da assistência social e pediu um momento de silêncio em protesto às estruturas que querem calar as vozes do povo.

“Em meio a tantas bandeiras que são levantadas, queremos levantar juntos a bandeira da vida. Essa que fica sempre colocada no chão, pisada pela nossa sociedade e por todos aqueles que deveriam defendê-la”, declarou.

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