Empresário paranaense morto na Sabiaguaba era pai e colecionava viagens pelo mundo
Anderson Zen atuava na produção de eventos em Fortaleza há mais de 10 anos. O velório dele ocorre em Fortaleza e o translado do corpo será feito nesta madrugada para CuritibaAnderson Luís Kowalski tinha 46 anos de idade, era natural do Paraná, pai e colecionava viagens pelo mundo. Anderson Zen, como era chamado, foi morto na última segunda-feira, 8, de forma brutal, na Sabiaguaba, em Fortaleza. Os suspeitos do crime, dois irmãos, foram presos. O velório dele acontece em Fortaleza e o corpo será encaminhado para Curitiba, onde será sepultado, na madrugada desta quinta-feira, 11.
Anderson Kowalski era empresário e atuava na área de produção de eventos em Fortaleza há mais de 10 anos. A empresa dele, Zen Produções, consta como fundada em 2013. Ele divulgava os trabalhos por meio das redes sociais e publicava fotografias de suas viagens dentro e fora do Brasil. Fotos na Índia, Goiás, Foz do Iguaçu e diversos outros locais. Sempre divulgava também fotos do cotidiano do filho, desde bebê. Tinha amigos em vários estados e visitava parentes.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
O empresário compartilhava o gosto por museus, obras de arte e usava as redes sociais para compartilhar suas idas a shows como os de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Ele demonstrava gostar de animais e crianças. Frequentava cachoeiras, praias e piscinas. Anderson Luís divulgava o trabalho com produção de eventos, entre shows, convenções e festas no geral, em barracas de praia, hotéis.
Depois da morte, a família entrou em luto e lamentou o caso. Muitas mensagens de pêsames foram enviadas aos parentes. As pessoas que souberam do crime ficaram consternadas e desejaram consolo ao coração da irmã de Anderson. Em outro comentário, uma pessoa diz: "Em um momento de amor, hoje só fica a dor. Que Deus te receba de braços abertos Anderson, vai com Deus".
O crime
O empresário foi morto a golpes de faca na segunda-feira, 8. Ele foi encontrado morto dentro de um banheiro da própria empresa e estava amarrado e com muitas lesões pelo corpo. Um dos suspeitos preso é ex-funcionário de Anderson. A morte teria sido articulada com antecedência pelos irmãos e teria relação com uma suposta dívida que o empresário teria com o ex-funcionário.
Ao fugir, os criminosos levaram o cartão de Anderson e fizeram compras. Eles estavam no carro do empresário e foram flagrados pelo sistema de monitoramento da Coordenadoria Integrada de Segurança (Ciops), que acionou a Polícia Militar. Foi feito um cerco, os dois tentaram fugir, mas foram capturados e encaminhados ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde foram autuados por latrocínio, quando há roubo seguido de morte.