Foragido há dois anos, Alef Playboy é preso em operação do Bope
Alef possuía mandado de prisão em aberto sob a acusação de um triplo-homicídio relacionado a facções criminosas. Ele tem cerca de dez antecedentes criminaisAtualizada às 11h28min
Suspeito de uma vasta lista de crimes, Francisco Wallafi Henrique, conhecido como Alef Playboy, 26 anos, foi alvo de uma operação nesta terça-feira, 9, realizada pelo Batalhão de Operações Especiais. Alef possuía mandado de prisão em aberto da 3ª Vara de Execuções Penais desde 2020 e foi preso no bairro Bom Jardim. Ele estava foragido sob a acusação de um triplo-homicídio relacionado a facções criminosas, conforme O POVO apurou.
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Dentre os antecedentes criminais dele, estão dois homicídios, três roubos, associação criminosa, crime de falsa identidade, corrupção de menor e posse ilegal de arma de fogo. Ele estava foragido sob a acusação de um triplo-homicídio relacionado a facções criminosas.
Alef Playboy teve a prisão preventiva expedida em agosto de 2020. Na época, o Ministério Público do Ceará (MPCE) apurou que ele era suspeito de um triplo-homicídio registrado na madrugada de 12 de julho de 2020. As vítimas não teriam envolvimento com facções criminosas e teria sido mortas, simplesmente, por morar um local com predomínio de um grupo rival.
Na época, as investigações apontaram que Alef Playboy participou da ação com Francisco Anderson Pereira da Costa, de 25 anos, Sidney Marques Sousa, o Magão, e Leonardo dos Santos Brito, conhecido como "Leo". Além deles, um indivíduo identificado apenas como Keké.
O POVO noticiou que um dos primeiros crimes cometidos por Alef Playboy foi contra Gerson Ediberg Pereira dos Santos. A vítima era uma pessoa em situação de rua e vendia água nos sinais de trânsito. O homem estava inscrito em uma lista de espera para receber aluguel social. No dia do crime, Ediberg estava em um colchão, na rua Pedro Segundo, nas proximidades do VLT Parangaba, quando foi morto a tiros. A vítima estaria dormindo no momento da ação criminosa.
Ainda foram mortos Francisco Ediberto dos Santos, que também estava em situação de rua, e Soraya de Oliveira Santiago, travesti e dona de um salão de beleza.