Alvo de operação contra facção é preso no bairro Passaré, em Fortaleza
Homem foi preso por agentes da Polícia Militar do Ceará. Ele era alvo da operação "Pompeius", que foi deflagrada em maio de 2021 e teve mais de 185 mandados expedidos pela Vara de Delitos e Organizações CriminosasÉrico Alexandre Lima, de 33 anos, foi preso com mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas no bairro Passaré, em Fortaleza, na manhã da terça-feira, 2. Ele foi capturado por policiais militares e é um dos alvos da operação "Pompeius", deflagrada pela Polícia Civil do Ceará (PC-CE) em março. A investigação foi desencadeada após a descoberta de um grupo no WhatsApp da facção Guardiões do Estado (GDE).
Esse grupo era usado para cobrar os membros da organização criminosa a quantia de R$ 50 para uma "caixinha" da facção. No grupo, foi possível identificar os chefes do tráfico de determinadas áreas, "padrinhos" e integrantes no geral. O nome de Érico é listado como um dos envolvidos.
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De acordo com a Polícia Militar do Ceará (PMCE), os agentes foram acionados para a ocorrência desta terça-feira, 2, por meio dos operadores do Núcleo de Videomonitoramento da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
Após o veículo do suspeito, uma motocicleta, ser identificado pelo Sistema Agilis, os policiais militares do motopatrulhamento realizaram um cerco ao suspeito e efetuaram a abordagem.
Segundo a PMCE, além do mandado de prisão, ele já possuía antecedentes por tráfico de drogas, associação para o tráfico e receptação. O homem foi encaminhado ao 16º Distrito Policial e, em seguida, à Delegacia de Capturas, onde está à disposição da Justiça.
Em março de 2021, a investigação fez com que a Vara de Delitos e Organizações Criminosas determinasse o cumprimento de 185 mandados, sendo 89 de prisão e 96 de busca e apreensão.
A ação foi desencadeada com a prisão de Emanuel Guilherme Nascimento Lima e a verificação do aparelho celular dele, de onde foram extraídas informações que ajudaram a Polícia Civil a realizar o mapeamento dos envolvidos.
Na época, ainda foi presa uma mulher identificada como 'irmã Katrina', Maria Givaneide da Penha Magalhães, de 28 anos, que seria responsável por autorizar ou desautorizar a venda de entorpecentes da região do Bom Jardim.