Vídeo: tubarão reaparece na Praia do Náutico, em Fortaleza
Animal nadou próximo à faixa de areia e o momento foi registrado por banhistas da Capital na manhã desta sexta-feira, 29
Um tubarão-lixa voltou a aparecer na Praia do Náutico, em Fortaleza, na manhã desta sexta-feira, 29. O momento foi novamente registrado por banhistas da Capital, que chegaram a se aproximar do animal, que nadava próximo à faixa de areia. Nessa quinta-feira, 28, o mesmo tubarão circulava pela praia, onde um banhista, sem perceber, nadou com o animal.
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De acordo com o engenheiro de pesca Eloim Ghibor, apesar do animal parecer indefeso, é orientado que os banhistas evitem o contato direto com ele para que ele não se sinta ameaçado. Além disso, o engenheiro destaca que é fundamental respeitar o habitat natural do tubarão-lixa, como praias, manguezais e o oceano.
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O professor do Instituto de Ciências do Mar (Labomar), da Universidade Federal do Ceará (UFC), Vicente Faria, explica que o animal tem como características predominantes a permanência no fundo do mar e ambiente com presença de pedras. Quanto à alimentação, o professor informa que a principal fonte de nutrientes do tubarão-lixa vem dos crustáceos, que ficam no assoalho do oceano.
“Eles não têm aqueles dentes cortantes que imaginamos quando pensamos em um tubarão. Seus dentes são menores, o que facilita o mantimento da dieta, que envolve caranguejos, camarões e lagostas”, explicou o professor do Labomar.
O engenheiro de pesca e analista ambiental, Eloim Ghibor, pontua que existem registros de interações negativas entre a espécie e os seres humanos. Nesses contatos, o engenheiro pontua que os tubarões-lixa acabam sofrendo mais do que o ser humano. Conforme o especialista, isso se dá devido ao fato de a “espécie ser bastante capturada, principalmente pelo mercado das barbatanas”.
Ainda segundo o Eloim, o tubarão-lixa é uma espécie bem comum de ser encontrada em praias com espigões, como no Náutico. A espécie, conforme o engenheiro, já teve registros de capturas em áreas que vão da Barra do Ceará ao Titanzinho. (Colaborou Bruna Lira)