Balneabilidade das praias de Fortaleza é desconhecida há mais de dois meses; entenda
Em abril de 2022, quando o último boletim foi divulgado, sete de 32 trechos do mar da Capital estavam próprios para banho
23:28 | Jul. 01, 2022
Os fortalezenses estão sem saber a qualidade da água do mar da Capital há mais de dois meses, desde o dia 24 de abril deste ano. Desde esse dia, a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) deixou de fazer novos boletins com os dados sobre a qualidade das águas, devido à falta de meio de cultura. A informação foi confirmada por Liliane Lira, gerente de Análise e Monitoramento (Geamo) da Semace.
Conforme a gestora, o processo licitatório para aquisição do meio de cultura encontra-se em fase final. “Logo que concluído, retornaremos aos monitoramentos das praias da capital e do estado”, garantiu. Ela não estimou, contudo, quando o serviço deve ser retomado. O último monitoramento nas praias do Ceará refere-se ao mês de março deste ano.
Na última análise realizada em abril, sete de 32 trechos do mar da Capital estavam próprios para banho, sendo a maior parte deles na parte central da orla, entre a rua João Cordeiro e o espigão da avenida Desembargador Moreira. Na época, somente o trecho entre o posto dos Bombeiros 6 e a Praça 31 de Março estava próprio para banho na Praia do Futuro.
Já nas outras praias da orla cearense, em análise realizada em março deste ano, somente o trecho do Lagamar do Cauípe estava com classificação de balneabilidade “Em alerta”, de acordo com classificação da Semace. As demais praias estavam próprias para banho.
A Semace aconselha ainda que a população evite nadar ou praticar outros esportes náuticos em locais com manchas de coloração vermelha, marrom ou azul-esverdeada, assim como é recomendável evitar o consumo de frutos do mar desses locais.