Militante do Crítica Radical aguarda transferência para unidade especializada em Fortaleza

Sandra Helena conseguiu uma vaga em UTI após liminar concedida pela Justiça Federal no Ceará nesse sábado, 18

18:26 | Jun. 19, 2022

Por: Leonardo Maia
A militante Sandra Helena passou mal na madrugada deste sábado (foto: Reprodução)

A militante Sandra Helena, do movimento Crítica Radical, aguarda transferência para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) especializada em cardiologia. Conforme informações repassadas pelo movimento, a equipe médica do Hospital Fernandes Távora — onde a mulher se encontrava até o fim da tarde deste domingo — cadastrou um indicação para transferência imediata para o equipamento especializado no sistema de regulação.

“Solicitamos que a Central de Regulação realize, logo, nova transferência para um hospital que atenda às necessidades da Sandrinha, que deve ser o Hospital de Messejana ou similar, sob risco de morte iminente diante do quadro”, enfatizou o movimento em nota, ressaltando que ela está em estado grave, mas estável. A militante conseguiu uma vaga em UTI na noite desse sábado, 18, após uma liminar concedida pela Justiça Federal no Ceará.

Na decisão judicial, o juiz federal André Dias Fernandes explicou que há um alto risco para a paciente e a possibilidade de piora e morte em caso de não internação em leito de UTI. O magistrado enfatizou que a decisão deveria ser cumprida mesmo que não existam vagas na rede pública, com o acionamento de equipamentos da rede privada do Estado.

Sandra Helena teve um infarto agudo do miocárdio na madrugada de sábado e foi entubada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Conjunto Ceará, na Capital. A liminar para garantir uma vaga em UTI foi expedida por volta de 14h30min e a transferência foi realizada à noite. A militante estava sofrendo com a partida de sua amiga, a ex-vereadora e professora Rosa da Fonsêca, que faleceu no último dia 1° de junho de complicações de um câncer de ovário.

O POVO procurou no início da noite desse sábado a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), por meio de e-mail e ligação telefônica, mas não foi respondido até a publicação desta matéria.