Gonzaguinha da Messejana: Funcionários se mobilizam contra suspensão de atendimento
Funcionários da unidade realizaram, na manhã desta terça-feira, 7, uma mobilização contra a interrupção de atendimentos durante reforma que o espaço deve passar nos próximos meses
13:38 | Jun. 07, 2022
Funcionários do Hospital Gonzaga Mota (Gonzaguinha de Messejana) realizaram, na manhã desta terça-feira, 7, uma mobilização contra a suspensão do atendimento ao público devido a uma reforma que o espaço deve passar nos próximos meses. A manifestação também contou com a participação da população que reside próximo à unidade de saúde.
Em cartaz compartilhado nas redes sociais, funcionários buscaram chamar atenção da sociedade para supostos impactos negativos da obra, apesar de se dizerem a favor da reforma. Segundo eles, inviável interromper com o atendimento no Hospital. "Reforma sim, parar não" dizia um dos banners de divulgação da manifestação.
"Grande mobilização, com a participação da população e dos funcionários do Hospital Gonzaga Mota, de Messejana. Juntos abraçaremos simbolicamente o Hospital", era outra mensagem compartilhada indicando uma das ações a serem realizadas nesta manhã.
As intervenções pelas quais passará o Gonzaguinha da Messejana, de acordo com a Prefeitura de Fortaleza, fazem parte de um plano de modernização da sua rede hospitalar. A unidade, que realiza pronto atendimento obstétrico 24 horas, ganhará nova estrutura física para qualificar o atendimento materno infantil.
“A desmobilização do atendimento no início do segundo semestre será necessária para o cumprimento de etapas antes da obra, como remoção de equipamentos, transferência de equipes e averiguação das condições estruturais do prédio. Assim como a garantia de condições salubres para profissionais e pacientes durante o atendimento”, diz a SMS através de nota. O prazo da obra não foi divulgado.
O médico Leonardo Alcântara, presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará (Sindmédicos), esteve na manifestação e cobrou mais diálogo da Prefeitura. Durante discurso, ele defendeu que as obras podem ocorrer sem que o atendimento do hospital precise ser suspenso. "Existem totais possibilidades de reforma, de melhorias na assistência à população sem que essa fique sem atendimento durante toda a execução das obras", comentou.