Velório e enterro de policiais rodoviários mortos têm homenagens, cortejo e salva de tiros

Durante o velório, ocorrei uma cerimônia de homenagem aos dois agentes, que tinham mais de 15 anos de atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF)

Cortejo com o corpo do policial rodoviário federal Raimundo Bonifácio do Nascimento Filho, 43, saiu da Superintendência da Polícia Rodoviária Federal (PRF), por volta das 11 horas desta quinta-feira, 19, e foi levado para o cemitério São José, na Parangaba. Ele foi velado junto ao também policial rodoviário federal Márcio Hélio Almeida de Souza, 53, em uma cerimônia que contou com homenagens aos dois agentes, que tinham mais de 15 anos de atuação. 

Durante a tarde, Márcio Hélio foi sepultado no cemitério Jardim Metropolitano, no Eusébio. O cortejo fúnebre partiu da sede da Superintendência da PRF no Ceará, no bairro Cajazeiras, em Fortaleza, por volta das 15h10min, acompanhado de viaturas e motocicletas da PRF e de um helicóptero da Polícia Militar do Ceará (PM-CE).

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Os agentes da PRF foram mortos nessa quarta-feira, 18, enquanto estavam orientando o trânsito na BR-116. Após a pane de um caminhão, próximo ao km 5, a dupla tentou retirar Antônio Wagner Quirino da Silva, 31, que caminhava entre os veículos na via, quando foram atacados por ele.

Os policiais foram baleados e mortos no local. O homem, que era pedreiro e natural do município de Aratuba, apresentava desequilíbrios psicológicos e vivia nas ruas de Fortaleza há um ano. Ele também foi baleado e morreu a poucos metros dos agentes. 

Comoção

Um dia após a tragédia que vitimou dois policiais da Polícia Rodoviária Federal (PRF), colegas de profissão e representantes da sociedade comentaram sobre as perdas durante velório de um dos policiais, o agente Raimundo Bonifácio do Nascimento Filho, 43.

“Um dia muito emotivo, muito emocionante. Testemunho do quão guerreiros, honestos e honrados eram nossos colegas. As pessoas nas ruas prestando solidariedade à Polícia Rodoviária Federal, e isso alenta nosso coração, saber que não são vidas que vão de forma vã, são vidas que deixam um legado”, disse inspetor da PRF Márcio Moura.

O profissional de serviços gerais, Gustavo Augusto Rodrigues, 53, mora próximo ao cemitério e disse que foi prestar homenagem. “Eles trabalham pela sociedade para defender o cidadão, dia a dia, toda hora, proteger nossas famílias. [É] pedir apoio às autoridades para que deem mais apoio à Polícia Federal, estadual, e militar. Eu como cidadão, estou muito triste”, lamenta. 

 Atualizada às 6h30min de sexta-feira, 20 de maio de 2022

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