Cerca de 700 mil imóveis são vistoriados em ações de combate às arboviroses em Fortaleza

O balanço é referente aos meses de janeiro a abril. Foram registrados, desde o início do ano, 2.204 casos de dengue, 2.597 casos de Chikungunya e um caso de Zika vírus

15:41 | Mai. 18, 2022

Por: Leticia Borges
Agentes visitam casas para combater focos de Aedes aegypti em Fortaleza. (foto: Marcos Moura/Prefeitura de Fortaleza)


No primeiro quadrimestre do ano, de janeiro a abril, cerca de 700 mil imóveis em Fortaleza foram inspecionados com foco no combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, Chikungunya e Zika vírus,s arboviroses. A Prefeitura divulgou ainda a realiação de 21.068 ações de educação contra as arboviroses.

Medidas básicas, como manter caixas e barris de água tampados, não deixar água parada em pneus, latas e garrafas, são de responsabilidade da população no combate à doença.


Já quando se trata das áreas de grande fluxo, como praças, sucatas e terrenos baldios, foram feitas 13.975 visitas pela Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis). Ao todo, 428,65 toneladas de pneus foram recolhidos em parceria com a EcoFor Ambiental e 109 terrenos abandonados e/ou fechados também foram vistoriados junto à Agefis.

A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), também informou que no período foram realizadas outras estratégias de prevenção: o fechamento de 1.938 depósitos; 2.532 bloqueios de quarteirões; atendimento de 1.681 demandas da população; e 63 bloqueios de transmissão de casos confirmados.

O coordenador de Vigilância Ambiental de Fortaleza, Nélio Moraes, explica: "Para tomar medidas preventivas e impedir o avanço da transmissão, a melhor opção continua sendo combater os focos de acúmulo de água, como é do conhecimento de todos".

O último boletim divulgado pela SMS aponta a confirmação, na Capital, de 2.204 casos de dengue e 2.597 casos de Chikungunya. Apenas um caso de Zika vírus foi registrado.

Segundo Nélio, o primeiro quadrimestre do ano fechou com um cenário de transmissão dentro do padrão endêmico. "Houve uma crescente a partir da oitava semana epidemiológica e recuo da taxa algumas semanas depois. Já os dados de Chikungunya cresceram e tivemos bairros com alta incidência, o que denominamos de pequenos surtos geográficos, já chegamos a 105 bairros com registro de casos. A taxa de incidência acumulada é de 96,1 casos por 100 mil habitantes."