Túnel Beni Veras: outro roubo de quadros elétricos prejudica drenagem e equipamento alaga novamente

Em março, após sucessivos alagamentos, a Prefeitura informou que o problema seria exatamente por causa das recorrentes ações de vandalismo e furto

O túnel Governador Beni Veras, no cruzamento entre as avenidas Alberto Sá e Almirante Henrique Sabóia (Via Expressa), no Papicu, mais uma vez foi interditado por alagamentos na manhã desta segunda-feira, 9, após chuvas de 46 mm registradas em Fortaleza.

A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria da Gestão Regional (Seger), informou que os quadros elétricos responsáveis pelo acionamento das bombas de drenagem do Túnel foram alvos de vandalismo, com os equipamentos elétricos sendo furtados durante o último feriado.

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O coordenador de Gestão de Intervenções da Secretaria da Gestão Regional (Seger) da Prefeitura de Fortaleza, Guilherme Souza, em entrevista à Rádio O POVO CBN em março, falou sobre a situação enfrentada no túnel. É recorrente as ações de criminosos no local, realizando furtos dos equipamentos que drenam a água acumulada.

“É um túnel que até início de 2021 a drenagem funcionava normalmente. Acontece que ano passado ocorreram alguns furtos nos equipamentos elétricos do sistema de drenagem. Houve furtos de quadros elétricos e cabeamentos, mas isso foi resolvido. Nós trocamos toda essa parte elétrica e reforçamos também a segurança do equipamento para não ocorrer novos furtos”, disse no dia 23 de março.

De acordo com a gestão municipal, já está encaminhada a instalação de novos quadros elétricos e, além disso, reforço da segurança dos equipamentos do sistema de drenagem. Para resolver os problemas de alagamentos, como medida paliativa, a Seger tem usado equipes de carros-pipa, que atuam de forma emergencial para fazer a sucção da água acumulada e reduzir o volume de água parada no local.

O equipamento, inaugurado em 2019, permitiu a eliminação dos semáforos de todo o trecho da via. O túnel, que tem enfrentado problemas desde que foi liberado para tráfego, custou R$ 67 milhões, parte do financiamento veio da Caixa Econômica Federal, por meio de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O restante foi oriunda da parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Fortaleza.

 

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