Após assassinato de homem em bar, manifestantes interditam avenida no Canindezinho
Protesto acusava policial pelo crime. PM dispersou a manifestação com balas de borracha, mas ninguém ficou ferido. CGD abriu procedimento disciplinarUm protesto foi realizado na noite dessa segunda-feira, 11, na avenida Osório de Paiva, na altura do bairro Canindezinho. Os manifestantes chegaram a interditar os dois sentidos da avenida, ateando fogo a objetos. O motivo da manifestação seria a morte de um homem de 36 anos na madrugada de domingo, 10, em um bar localizado também no Canindezinho.
O autor do homicídio seria um policial militar de folga, conforme denunciam os manifestantes. O crime, supostamente, teria ocorrido após um desentendimento entre os dois no bar. Uma mulher também foi atingida por disparos e socorrida a uma unidade médica.
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A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) não informou se o crime, de fato, foi praticado por um PM ou se ele foi autuado. Em nota, a pasta limitou-se a informar que a 9ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso.
Já Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública (CGD) informou ter determinado a "imediata" instauração de procedimento disciplinar para devida apuração na seara administrativa.
Na manifestação, vídeos gravados por transeuntes mostram que disparos de bala de borracha chegaram a ser efetuados na ocorrência. Outras imagens registradas ainda mostram os manifestantes com balões branco gritando "justiça". Confira um dos vídeos da manifestação:
Em nota, a PM informou que a "ordem e a desobstrução da via, durante a manifestação na noite dessa segunda-feira (11) na avenida Osório de Paiva, foram restabelecidas por agentes da corporação". Nenhum ferido foi registrado, assim como ninguém foi detido.