Cozinha comunitária do Grande Jangurussu é inaugurada com presença de Guilherme Boulos

Segundo o psolista, o projeto articulado em Fortaleza pode virar modelo nacional para o estabelecimento de cozinhas comunitárias caso Lula (PT) seja eleito presidente

18:24 | Abr. 02, 2022

Por: Carolina Parente
Fortaleza abraçou o projeto do MTST e a Cidade pode ser modelo nacional para o estabelecimento de uma política pública voltada à alimentação de famílias nutricionalmente vulneráveis (foto: Reprodução/Instagram)

O projeto Cozinha Comunitária, criado e montado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST), foi inaugurado neste sábado, 2, na comunidade Maria Tomásia, na região do Grande Jangurussu, em Fortaleza. O propósito do programa é distribuir 120 marmitas por dia a fim de alimentar famílias em situação de vulnerabilidade social e nutricional.

Na inauguração deste sábado, o líder do MTST, Guilherme Boulos, esteve presente e revelou ao O POVO que a ideia é ampliar um projeto-piloto com várias cozinhas comunitárias em Fortaleza. Segundo ele, a ideia foi apresentada recentemente ao ex-presidente Lula (PT) em São Bernardo do Campo (SP), e o pré-candidato mostrou interesse em apoiar uma expansão nacional do projeto do MTST.

Quem também esteve presente à inauguração foi lIlário Marques, secretário de Direito Humanos e Desenvolvimento Social da Prefeitura de Fortaleza. Segundo ele, a emergência de situação de fome entre as parcelas mais carentes da Capital se ampliou. “O que nos apresenta como mais viável [para solucionar a situação] é criar um programa de apoio às comunidades, às cozinhas solidárias que já existem para que possam expandir a oferta de refeições à população”, afirmou.

Conforme Guilherme Boulos (Psol), líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e pré-candidato à deputado federal, essa é a 28ª cozinha solidária do MTST no Brasil. 

O projeto antecipado é que Fortaleza se torne a primeira Capital a abraçar o projeto do MTST como política apoiada pelo poder público. A Cidade pode ser modelo para o estabelecimento de uma política pública voltada à distribuição de quentinhas e alimentação de famílias nutricionalmente vulneráveis.