Sindicatos de profissionais da Saúde se unem em manifestação em frente à Secretaria Municipal
Representantes dos sindicatos demandam um posicionamento oficial dos órgãos de saúde sobre o direito à política de educação permanenteRepresentantes de diversos sindicatos de profissionais da Saúde se reúnem, nesta segunda-feira, 21, em frente à sede da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS) para se manifestar em prol da educação permanente da categoria. A luta gira em torno da garantia do direito a profissionais concursados—do concurso de 2015, nível médio e fundamental—à profissionalização contínua e, consequentemente, possibilidade de ascensão na carreira.
Os representantes aguardam o pronunciamento da secretária da saúde municipal de Fortaleza, Ana Estela Leite. De acordo com os sindicatos, a gestora havia prometido apresentar uma minuta, ou seja, um documento provisório que garante o direito aos profissionais. Uma vez com a posse da resolução, os sindicatos planejam analisá-lo em uma assembleia.
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Estão presentes no local representantes dos sindicatos dos médicos (Simec), dos empregados em estabelecimentos de saúde (SindSaúde), dos odontologistas (Sindiodonto), dos enfermeiros (Senece) e dos dos servidores e empregados públicos de Fortaleza (SindFort), principais entidades que atuam na área da saúde na Capital cearense.
"A política de educação permanente da Prefeitura é discriminatória, porque não contempla todas as categorias. Hoje, profissionais da saúde, do concurso de 2015, lutam para serem incluídos na política", afirmou a presidente do SindSaúde, Marta Brandão da Silva.
Em 2021, os sindicatos chegaram a fazer várias paralisações de mobilizações que culminaram em uma greve de cinco dias. À época, a prefeitura de Fortaleza se comprometeu a apresentar uma proposta, no início de 2021, que trouxesse a isonomia à categoria.
Política de educação permanente
A política de educação permanente que existe em Fortaleza é voltada para os profissionais da saúde que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS) e tem previsão na Política Nacional de Atenção Básica (Pnab), do Ministério da Saúde. Esse tempo é necessário para que os profissionais se capacitem e, dessa forma, estejam aptos para o atendimento da população. Contudo, essa política não contempla todas as categorias de profissionais da saúde.
O POVO entrou em contato com a SMS e aguarda retorno.
Com informações da repórter Alexia Vieira
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