Polícia prende 18 pessoas por envolvimento com tráfico de drogas na Grande Messejana

A atuação na região da Grande Messejana, Curió e Sapiranga é considerada prioritária para a SSPDS. Índices criminais, como as mortes violentas, estão diretamente ligados ao tráfico de drogas, segundo a pasta

Total de 18 pessoas foram presas nesta quinta-feira, 17, suspeitas por envolvimento com tráfico de drogas, organização para o tráfico e por integrar organização criminosa na região da Grande Messejana, em Fortaleza. Armas de fogo, munições, drogas, maços de cigarro e dinheiro também foram apreendidos pelas forças de segurança. Ainda, outras duas pessoas tiveram mandados de prisão cumpridos em unidades prisionais do Estado durante a operação.

A ação aconteceu dois dias após a apreensão de 11 armas de fogo e prisão de membros de organização criminosa na mesma região da Capital. Na última terça-feira, 15, foram detidos um homem considerado armeiro do grupo criminoso e um advogado que tinha a função de repassar determinações dos chefes para outros integrantes da organização.

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Para o secretário Sandro Caron, titular da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), a região que envolve a Grande Messejana, Curió e Sapiranga é de atuação prioritária da pasta. “Não há combate ao crime organizado sem investigação. Então são operações com prisões qualificadas, investigações bem feitas e com a continuidade de trabalhos”, defende, garantindo que as forças de segurança continuarão atuando no território até que os índices de criminalidade reduzam “sensivelmente”.

Na madrugada de Natal do ano passado, uma chacina deixou seis mortos e cinco feridos no Campo de Futebol do Alecrim, na Sapiranga. No mesmo dia do conflito, que teria motivação por conflitos entre facções, 10 pessoas foram presas e seis armas foram apreendidas pela Polícia Civil. O ano de 2021 foi o período com mais chacinas no Ceará desde 2018, com a ocorrência de sete crimes que deixaram quatro mortos ou mais no Estado. No total, foram 31 vidas perdidas.

O delegado geral da Polícia Civil, Sérgio Pereira, argumentou que a atuação do tráfico de drogas normalmente vem associada aos crimes patrimoniais e, principalmente, aos Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLI) — que incluem homicídios, feminicídios e latrocínios. “Essa ação de hoje é a concretização de medidas que vêm sendo adotadas dentro de um planejamento estratégico da Polícia Civil que visa sempre identificar os principais alvos relevantes que necessitam ser retirados de circulação de forma prioritária”, destacou em nota.

Denúncias

Para ajudar os trabalhos policiais com informações acerca do tráfico de drogas no Estado, a população pode contatar a Delegacia de Narcóticos (Denarc). As denúncias podem ser repassadas pelo número (85) 3472 1560, que é WhatsApp, por onde podem ser enviadas mensagens de texto, áudio, além de imagens e vídeos. Outros canais disponíveis são o número 181, o Disque-Denúncia da SSPDS, ou o (85) 3101 0181, que também é WhatsApp. O sigilo e o anonimato são garantidos.

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