Mulher suspeita de integrar mesma organização criminosa de "Majestade" é presa

A mulher de 28 anos, que é considerada pela Polícia Civil como de alta periculosidade, era um dos alvos da operação Anullare, que foi desencadeada após a prisão de Valeska Pereira Monteiro, conhecida como "Majestade"

11:37 | Dez. 17, 2021

Por: Jéssika Sisnando
Sarahellem de Almeida Batista, de 28 anos, foi presa pela Polícia Civil (foto: Reprodução/redes sociais)

Sarahellem de Almeida Batista, de 28 anos, foi presa, nessa quinta-feira, 16, no bairro Granja Lisboa, em Fortaleza, mediante três mandados de prisão por crimes de integrar organização criminosa, tráfico e associação para o tráfico. A mulher, que é considerada pela Polícia Civil como de alta periculosidade, era um dos alvos da operação Anullare, que foi desencadeada após a prisão de Valeska Pereira Monteiro, conhecida como "Majestade". O número de mulheres presas por envolvimento com facções criminosas subiu 65,1% no Ceará.

O trabalho, que foi desenvolvido pela Polícia Civil do Ceará, deteve a mulher com passagens por homicídio doloso, tráfico de drogas, associação para o tráfico, associação criminosa, roubo, receptação, porte ilegal de arma de fogo e crimes de trânsito. Sarahellem era considerada foragida da Justiça. Ela foi localizada em uma casa na Granja Lisboa, mas veio da região Serra da Ibiapaba.

Entre os crimes investigados, Sarahellem é suspeita de envolvimento em um duplo homicídio e uma ocorrência que resultou na morte de um homem e cinco pessoas baleadas. Os casos foram registrados em Ubajara. Ela teria fugido para Fortaleza no intuito de não ser localizada pela Polícia.

As ações são resultado de investigação do Departamento de Polícia Judiciária do Interior Norte (DPJI Norte), com apoio da Coordenadoria de Inteligência (Coin), da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, além da Delegacia de Tianguá e Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) e do Departamento de Inteligência Policial (DIP).

A operação Anullare, realizada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), é considerada a maior ofensiva policial da história da Polícia Civil.

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