13 suspeitos de homicídios e tráfico de drogas são presos em Fortaleza
As investigações em relação ao grupo, preso nesta quinta-feira, começaram há 9 meses, quando ocorreu a captura de chefe de uma organização criminosa, Luciano Costa da Silva, conhecido como "Farmácia"
14:06 | Dez. 09, 2021
Um total de 13 pessoas suspeitas de envolvimento em grupos criminosos foram presas em Fortaleza, na manhã desta quinta-feira, 9. Os grupo é investigados por tráfico de drogas e homicídios. As pessoas foram capturadas mediante mandado de prisão. Com elas, foram apreendidos um simulacro de fuzil, uma arma de fogo, entorpecentes, dinheiro e aparelhos eletrônicos.
Conforme apuração policial, as pessoas presas são investigadas por uma série de crimes cometidos nos bairros pertencentes à Área Integrada de Segurança 6, de Fortaleza (formado por bairros como Amadeu Furtado, Antônio Bezerra, Autran Nunes, Bela Vista, Bonsucesso, Dom Lustosa, Henrique Jorge, João XXIII, Jóquei Clube, Olavo Oliveira, Padre Andrade, Parque Araxá, Parquelândia, Pici, Presidente Kennedy, Quintino Cunha e Rodolfo Teófilo).
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As investigações em relação ao grupo começaram há nove meses, quando ocorreu a captura de Luciano Costa da Silva, conhecido como "Farmácia", apontado como chefe de facção criminosa com atuação no Estado. Cerca de 100 policiais civis seguem em diligências com o intuito de capturar os demais alvos desta operação.
Lavagem de dinheiro
De acordo com o delegado Harley Filho, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o grupo preso nesta quinta-feira ainda é investigado por lavagem de dinheiro. "Esse grupo movimenta em torno de R$ 100 mil por mês. Identificamos depósitos diários de R$ 1.500 a R$ 2.000", relatou durante a coletiva.
Segundo o delegado titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), Klever Farias, as ramificações da organização criminosa ainda serão investigadas. "Vamos continuar com as investigações para identificar novas pessoas que venham a ocupar os cargos das que foram presas hoje", disse.
Com informações da repórter Alexia Vieira
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