Sarto anuncia programa para ampliar a política de segurança alimentar

O programa busca auxiliar pessoas em situação de insegurança alimentar na capital cearense

09:33 | Out. 31, 2021

Por: Laura Beatriz

O prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), anunciou por meio das redes sociais, a determinação da elaboração de um programa para ampliar a política de segurança alimentar na cidade. Segundo o gestor, diariamente, a Prefeitura faz a distribuição de 1.000 marmitas no almoço e 700 sopas no jantar, em diferentes pontos da Capital.

Sarto pontua, ainda, que além das 50 mil refeições e das 400 mil cestas básicas distribuídas por mês, a prefeitura dobrou o valor e o número de beneficiários do cartão “Missão Infância”, destinado a famílias com crianças de até seis anos, atendendo hoje, mais de 13 mil famílias com R$ 100 por mês.

“Sei que isso é insuficiente diante da necessidade da nossa gente", escreveu o prefeito, nesse sábado, 30. "Determinei a elaboração de um programa para ampliarmos nossa política de segurança alimentar. E vamos implantar de forma célere, pois quem tem fome não pode esperar”, complementa José Sarto.

Restaurante Popular de Fortaleza segue fechado

O anúncio do programa para ampliar política pública vem logo após matéria publicada pelo O POVO nesse sábado, informando que o Restaurante Popular de Fortaleza (RP), localizado no bairro Parangaba, continua com as portas fechadas em meio ao aumento do número de pessoas em situação de insegurança alimentar.

Desativado desde março de 2020, após o início da crise sanitária mundial, o equipamento atendia aproximadamente 1,6 mil pessoas por dia. Depois da suspensão, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS) passou a distribuir marmitas para o público cadastrado em diferentes locais da cidade com o objetivo de evitar aglomerações.

Antes da pandemia, o RP era ponto de concentração diário de centenas de fortalezenses em condições de vulnerabilidade social. Com refeição completa fornecida a um preço simbólico de R$ 1,00, o local tornou-se a única opção de alimentação minimamente digna para quem vivia na faixa da extrema pobreza.

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