Três pessoas são presas suspeitas de esquema de falso consignado em Fortaleza

Integrantes do grupo se passagem por prestadores do INSS. Ele enganavam às vítimas com informações sobre juros com valores excessivos relacionados a empréstimos

23:10 | Out. 20, 2021

Por: Lara Vieira
Polícia apreendeu documentos bancários e aparelhos eletrônicos utilizados no esquema (foto: PC-CE/Reprodução)

Uma cearense e duas pessoas naturais do Rio de Janeiro foram presos nessa terça-feira, 19, no bairro Aldeota, em Fortaleza. As prisões fazem parte da operação “Falsa Portabilidade”. De acordo com a Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE), foram apreendidos 12 celulares, oito notebooks e documentos bancários no prédio comercial onde os suspeitos foram abordados.

No local, foi presa a cearense Ana Beatriz da Silva Sousa, de 21 anos, responsável por contactar as vítimas. Também foram capturados os fluminenses Rafael Ferreira Cândido, de 26, coordenador do esquema, que ficava entre o Rio de Janeiro e Fortaleza; além de Iasis Custódia Marinho, de 26 anos, apontada como proprietária da empresa.

A operação teve início após denúncia contra uma empresa que oferecia portabilidade em empréstimos consignados. De acordo a Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) da PC-CE, os suspeitos procuravam as pessoas, fingindo serem representantes de uma empresa que prestava serviço para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Os integrantes informavam que as vítimas tinham pagado juros com valores excessivos, relacionados a empréstimos anteriores. Dessa forma, elas procuravam a sede da empresa, no bairro Aldeota. No local, forneciam documentos e dados, na intenção de restituição dos valores.

Em uma das salas da empresa, os policiais civis apreenderam documentos bancários, aparelhos celulares e notebooks utilizados no esquema. No cômodo, ainda haviam outros contratos assinados por Iasis.

O trio foi autuado por estelionato, falsidade ideológica e lavagem e ocultação de bens. No primeiro semestre deste ano, outras duas ações semelhantes já haviam sido deflagradas pela PC-CE. As investigações continuam, com o objetivo de apurar se os crimes foram praticados pela mesma organização criminosa.

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