Com previsão de entrega em dezembro, obra na Beira Mar está 97% concluída

Novos quiosques começaram a ser entregues. A nova feirinha deve ser concluída até o fim do ano

22:04 | Out. 07, 2021

Por: Isabela Queiroz
Serão entregues 62 quiosques e 707 boxes fixos e padronizados, destinados ao comércio de produtos artesanais e regionais do Estado (foto: Reprodução/Twitter Prefeito Sarto)

Cerca de 97% das obras na avenida Beira Mar já foram concluídas, segundo o titular da Secretaria Municipal da Infraestrutura de Fortaleza (Seinf), Samuel Dias. A previsão era concluir as obras do projeto de revitalização do local em junho deste ano, no entanto, o cronograma foi adiado para o final do segundo semestre de 2021.

O secretário afirmou que além da ampliação da faixa de praia, a nova via e os passeios já foram concluídos. Já o paisagismo foi feito em parte, segundo ele, e os novos quiosques começaram a ser entregues. “Os novos quiosques, que substituírão as barracas de praia, vão funcionar de forma mais organizada e mais atrativa para fortalezenses e turistas”, disse em entrevista aos jornalistas Jocélio Leal e Rachel Gomes, na rádio O POVO CBN, nesta quinta-feira, 7. Ao todo, serão instalados 62 quiosques e 707 boxes fixos e padronizados.

De acordo com Samuel, a nova feirinha da Beira Mar deve ser concluída até o fimdo ano. “Estamos correndo contra o tempo para viabilizar esse trabalho, que é um pouco complexo de ser executado porque é uma obra que teve que ser feita com o fluxo de pedestres muito intenso em todas as horas do dia”, afirmou.

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A obra de desobstrução do aterro, segundo Dias, consiste na ampliação da faixa de praia para mudar a forma como a drenagem da água da chuva chega até o mar. “A gente faz um prolongamento das bocas de saída da água da chuva das galerias e unificamos todas essas saídas em apenas uma, junto ao espigão. Temos outra próxima à estátua de Iracema, então essas são as duas grandes saídas de água de drenagem”, explicou.

A medida foi feita para que a água da chuva possa escoar para o mar e não inundar as ruas do entorno. A partir disso, foi necessário fazer o chamado enrocamento (técnica com blocos) para a proteção das bocas, evitando a obstrução das saídas das drenagens. O objetivo é entrar mais 25% dentro do mar para proteger a saída da água.

Sobre o caso da interdição do restaurante Illa Mare, Dias afirmou que o empreendimento tem um prazo para se regularizar e funcionar com segurança. Quanto à impossibilidade da construção do estabelecimento no local, o secretário explicou que trata-se de uma “questão complexa”. “Uma parte do terreno não é da Prefeitura, é privado, e não era possível fazer a obra de urbanização naquele local. Temos que chegar a um consenso em relação a isso, e eu acho que nos próximos meses vamos conseguir superar essa situação”, finalizou.

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