Cerca de R$ 900 mil em cigarros eletrônicos ilegais são apreendidos em Fortaleza

Seis pessoas foram conduzidas para a delegacia. Além dos produtos ilegais, a quantia de R$ 23 mil em espécie foi apreendida

21:05 | Set. 29, 2021

Por: Isabela Queiroz
Foto: Cigarro eletrônico/vaper. A ação prevê a busca ativa em tabacarias, lojas de conveniência e a fiscalização de vendedores ambulantes nos eventos de massa. (foto: Divulgação/SSPDS)

Aproximadamente R$ 900 mil em produtos ilegais relacionados ao comércio de cigarros eletrônicos foram apreendidos durante operação integrada da Polícia Civil do Ceará (PC-CE) e da Receita Federal realizada na tarde dessa terça-feira, 28, em Fortaleza. Seis pessoas foram conduzidas para a delegacia, onde foram ouvidas e registrados procedimentos policiais.

Foram apreendidos milhares de produtos como vaper (cigarros eletrônicos) e essências, além da quantia de cerca de R$ 23 mil em espécie, que estava em um dos locais que foi alvo da operação. As apurações sobre o caso continuam.

A ofensiva, denominada “Vapor”, é resultado de um trabalho investigativo de inteligência, realizado pela Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária (DCCOT) após o recebimento de denúncia anônima sobre suposta sonegação fiscal e lavagem de dinheiro praticadas por estabelecimentos comerciais do ramo de tabacaria na Capital.

A operação contou com a participação de 50 policiais civis e de 22 servidores da Receita Federal, sendo auditores-fiscais e analistas. Produtos ilegais que estavam em 11 estabelecimentos comerciais foram apreendidos em nove bairros de Fortaleza.

De acordo com a delegada Kamilly Távora Campos, titular da DCCOT, durante quase dois meses foi realizado o monitoramento dos alvos e o levantamento de informações, em conjunto com a Receita Federal. “Identificamos o comércio ilegal de produtos proibidos pela Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) 46 da Anvisa, no caso específico, dispositivos eletrônicos para fumar, acessórios e essências líquidas, bem como fortes indícios da prática de possíveis crimes de sonegação fiscal, contra a saúde pública e as relações de consumo”, explicou.

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