Investigação da Polícia Civil resulta em prisão no Paraguai de suspeito de furto em joalheria de Fortaleza
O homem preso é colombiano investigação da Polícia Civil teve apoio da The International Criminal Police Organization (Interpol) e do Comando Tripartite
11:21 | Set. 27, 2021
Investigação da Polícia Civil do Ceará resultou na prisão, no Paraguai, de colombiano suspeito de envolvimento no furto milionário em uma joalheria de Fortaleza. A ação da PCCE teve o apoio da The International Criminal Police Organization (Interpol) e do Comando Tripartite. A operação aconteceu nesse domingo, 26.
O colombiano é suspeito de participar do furto milionário à joalheria Tânia Jóias, no shopping Iguatemi, no último dia 25 de junho. A prisão aconteceu em Luque, cidade vizinha de Assunção, capital do Paraguai, onde o suspeito se organizava para fugir para outro país.
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Andrés Manuel López Paraquiva, de 37 anos, e sua esposa Cláudia Patrícia Barona Pajar, de 48 anos, ambos colombianos, foram presos no Aeroporto Silvio Pettirossi, em Luque, Paraguai, por fiscais do posto de Controle de Imigração.
A Interpol havia colocado um sinal de alerta vermelho contra o casal. Havia um mandado de prisão no Brasil por furto qualificado em razão das investigações da Polícia Civil do Ceará.
Investigações
De acordo com a Polícia Civil, as investigações eram realizadas há três meses e apontaram que após fugir do Brasil, os suspeitos entraram em solo paraguaio de forma irregular por meio da Ponte da Amizade, entre as cidades de Foz do Iguaçu, no Paraná, e a cidade paraguaia de Ciudad del Este.
Verificados os antecedentes, os agentes da imigração notificaram as autoridades do Departamento de Polícia Nacional da Interpol, para a transferência e entrega à Polícia Federal, em cumprimento aos mandados de prisão no Brasil.
Equipes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) da Polícia Civil do Ceará embarcaram nesta segunda-feira,27, para recambiar os presos para o Estado. O retorno deles deve ocorrer até o final da semana.
Compartilhamento de informações
Para a prisão dos suspeitos, a Polícia Civil teve apoio da Polícia Federal e da Interpol, que colocaram o alerta vermelho sobre os alvos. Já o Comando Tripartite – que pode ser conceituado como mecanismo formal de cooperação policial internacional local, existente na região da Tríplice Fronteira, que congrega instituições policiais e de inteligência de Argentina, Brasil e Paraguai – colaborou para a localização deles.
Com informações da Polícia Civil do Ceará