Presidiário do Rio de Janeiro é identificado como autor de extorsões a comerciantes
O homem que cumpre pena por tráfico de drogas é apontado pela Polícia Civil como autor de pelo menos 30 golpes de extorsão aos comerciantes de Fortaleza e RMFUm presidiário que cumpre pena por tráfico de drogas na Penitenciária Milton Dias Moreira, em Japeri, no Rio de Janeiro, foi identificado como responsável por aproximadamente 30 casos de extorsão a comerciantes em Fortaleza e na Região Metropolitana (RMF). A vistoria na cela dele aconteceu na manhã desta quinta-feira, 23, e foram encontrados nove aparelhos celulares, além de drogas. A informação é do secretário da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Sandro Caron. O preso não teve o nome divulgado.
Durante coletiva à imprensa na tade desta quinta, 23, o secretário relatou que o indivíduo responde por tráfico de drogas, mas que não pertecenria a alguma facção. A investigação das extorsões partiu da Coordenadoria de Inteligência (Coin), da Polícia Civil do Ceará, e teve participação da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).
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O diretor do Departamento de Inteligência Policial (Dip), Edvando França, afirmou que o criminoso escolhia os comércios de forma aleatória e ligava exigindo que os empresários realizassem transferências bancárias. Essas contas de banco foram identificadas e devem ajudar a Polícia Civil a descobrir outros possíveis envolvidos nos golpes. Foram alvos estabelecimentos no Mucuripe, Varjota, Messejana, Lagoa Redonda, Barra do Ceará e Vila Velha.
O diretor geral da Polícia Civil do Ceará (PCCE), delegado Sérgio Pereira, afirmou que não é a primeira vez que criminosos são identificados e presos em outros estados por práticas ilegais no Ceará e que a PCCE tem como identificar esse tipo de ligações recebidas pelos comerciantes.
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A orientação para empresários que sofreram tentativa de extorsão é que entrem em contato com a Polícia por meio do 190. Há um protocolo adotado para que se possa chegar aos criminosos do Ceará e de outros estados.
No dia 18 de setembro, O POVO noticiou a denúncia de moradores sobre ligações recebidas por comerciantes da avenida Mozart Lucena. Em contato, criminosos exigiam R$ 3 mil para que os empresário fossem liberados para "trabalhar em segurança". Eles relatavam ser integrantes de determinada facção.
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