Suspeito de chefiar grupo criminoso que comete extorsão a moradores de Fortaleza é preso
Wendell de Paula Almeida, mais conhecido como Covid, foi preso nesta sexta-feira,17Um homem suspeito de chefiar um grupo criminoso que teria cometido de homicídios, ameaças e extorsões de moradores na área do Mucuripe, Caça e Pesca e Mucuripe — Área Integrada de Segurança (AIS) 1 de Fortaleza —, foi preso nesta sexta-feira, 17.
Wendell de Paula Almeida, mais conhecido como "Covid" ou "Das Praias", foi preso no bairro Mucuripe em cumprimento a um mandado de prisão do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). As informações foram divulgada pela Polícia em coletiva de imprensa.
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O diretor-adjunto do DHPP, delegado Paulo Renato Almeida, explicou que as investigações relacionadas a extorsões estão com as respectivas delegacias da área e que o DHPP tem se concentrado nos homicídios, que, em sua maioria, são causados pelas organizações criminosas.
Como mandante de homicídios, Wendell também coagia comerciantes das áreas nas quais a facção atuava para receber dinheiro.
O delegado afirma que, em qualquer tipo de crime, a orientação da Polícia Civil é para que as pessoas denunciem. Os comerciantes cooptados para o pagamento dessas taxa ilegais devem entrar em contato com a Polícia para denunciar.
"Essas extorsões que acontecem, principalmente naquela região, têm a participação dos integrantes das organizações criminosas. Ele atuava para angariar fundos para as organizações criminosas. Ele conseguia cooptar alguns indivíduos que faziam essa parte, comerciantes da área e pessoas que moravam na região que ele diz ter o domínio. Ele fazia parte desse grupo criminoso que fazia as extorsões", relata.
De acordo com o diretor do DHPP, essas extorsões são investigadas pela Polícia Civil como um todo. Não é uma situação isolada das Áreas Integradas de Segurança – AIS 1 (Aldeota, Cais do Porto, Meireles, Mucuripe, Praia de Iracema, Varjota e Vicente Pinzon) e 10 (Cidade 2000, Cocó, Dionísio Torres, Engenheiro Luciano Cavalcante, Guararapes, Joaquim Távora, Lourdes, Manuel Dias Branco, Papicu, Praia do Futuro I, Praia do Futuro II, Salinas e São João do Tauape).
"Na Delegacia de Homicídios, nós estamos sensíveis com essa situação, pois as organizações criminosas fazem parte de vários homicídios que acontecem em Fortaleza", explica o delegado.
O delegado Paulo Renato diz que não há casos de comerciantes mortos por não pagar as extorsões. "Aqui não tem esse tipo de investigação nesse momento", relata.
Atualizada às 21h20min