Programa Leitura na Praça é retomado em Fortaleza nesta terça-feira, 31
Os quiosques do programa serão instalados gradualmente em 41 praças das 12 regionais de Fortaleza. Cada equipamento conta com 360 livros
20:49 | Ago. 31, 2021
A partir desta terça-feira, 31, o programa Leitura na Praça foi retomado em Fortaleza. As crianças voltaram a ter acesso aos livros espalhados pelas praças da Capital. O projeto estava suspenso devido à pandemia da Covid-19. A reabertura simbólica aconteceu na Praça da Conquista, no bairro Vicente Pinzón, nesta tarde. A ação marca ainda o encerramento do mês da Primeira Infância, comemorado em agosto.
Os encontros para leitura são realizados nos quiosques instalados, que serão abertos gradualmente, em 41 praças de 12 Secretarias Regionais de Fortaleza. Há ainda um projeto de implantar em outras 19, segundo a Prefeitura. Cada quiosque conta com 360 livros.
Em paralelo à retomada do programa, será lançado também o projeto Pé de Infância, uma iniciativa da Rede Urban95. O projeto deve ser integrado a essas praças, também gradualmente. Até o fim deste ano, estarão em quatro bairros: Vicente Pinzón, Cidade 2000, João XXIII e outro a ser definido.
O objetivo do programa coordenado pela Fundação da Criança e da Família Cidadã (Funci), em parceria com as secretarias da Cultura (Secultfor) e da Gestão Regional (Seger), é promover o desenvolvimento infantil e fortalecer as relações de afeto por meio de intervenções urbanas que proponham uma forma lúdica de utilização dos espaços públicos.
Ao lado de cada quiosque de leitura, chão, muros e praças ganham vida e cores em forma de brincadeiras, músicas e histórias para interagir com crianças e cuidadores.
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Rede Urban95
Fortaleza é um dos municípios que integra a Rede Urban 95 e assinou o Termo de Cooperação Técnica com a fundação holandesa Bernard Van Leer, a fim de executar ações voltadas para a Primeira Infância, orientadas e apoiadas pelas instituições parceiras.
O projeto apoia os municípios na elaboração de diagnósticos locais sobre a experiência e o acesso do público infantil e seus cuidadores aos espaços urbanos, disponibilizando dados para embasar a construção de políticas públicas mais assertivas para a primeira infância e alinhadas a outras agendas estratégicas locais.