Homicídios caem 55% em Fortaleza durante o mês de maio

A porcentagem de redução se compara com o mesmo período do ano passado. Todas as regiões do Ceará também apresentaram números favoráveis, conforme análise da SSPDS

Atualizada às 19h41min

Fortaleza apresentou redução de 55% no número de mortes violentas em maio deste ano, quando comparado ao mesmo período de 2020. No total, foram 57 registros de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) — que englobam os homicídios dolosos/feminicídios, lesões corporais seguidas de morte e latrocínios — no mês passado e 128 em maio de 2020.

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Também em maio deste ano, a Capital não registrou nenhum caso de CVLI durante quatro dias do mês. São eles os dias 10, 13, 14 e 28. Em relação a todo o território cearense, o dia 13 não teve nenhuma morte provocada por crime violento. De acordo com análise da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), todas as regiões do Estado apresentaram números favoráveis no último mês e no acumulado deste ano.

Após a Capital, a maior retração no número de crimes aconteceu na Região Metropolitana de Fortaleza (RMR), com redução de 27,2%, caindo de 101 para 73 mortes violentas. Na sequência, o Interior Norte apresentou diminuição de 26,2%, indo de 61 para 45 CVLIs no mesmo período, e o Interior Sul diminuiu 8%, caindo de 75 para 69.

Considerando os registros de todo o Ceará, a estatística registrada foi de 212 CVLIs. Esse é o menor número desde dezembro de 2019, quando o Estado registrou 205 mortes violentas. Quando comparado ao mesmo mês dos últimos cinco anos, a estatística é a segunda menor, superior apenas ao registrado em 2019.

O titular da SSPDS, secretário Sandro Caron, defendeu que a redução dos números é reflexo da intensificação das ações de inteligência da Polícia, assim como do policiamento preventivo e ostensivo no Estado. Em relação ao número de homicídios dolosos, quando há intenção de matar, ele ressaltou que o registrado em maio é a menor estatística quando comparado ao mesmo mês de toda a série histórica, que compila os dados desde 2013.

A criação e uso de novas tecnologias também é uma das principais linhas defendidas pela pasta. “O Sistema Status, que é destinado aos tomadores de decisões das forças policiais, é um sistema analítico de dados também baseado em inteligência artificial, ciência de dados e geoprocessamento. Ele cria a mancha criminal, os 'hotspots' que são os microterritórios onde há maior incidência de crimes”, enfatizou o superintendente de Estratégia e Segurança Pública (Supesp), Helano Matos.

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