"Fora do pico nós não temos problema", comenta presidente do Sindiônibus
De acordo com Dimas Barreira, os ônibus continuam lotados em horários de pico porque não há mudança nas horas de entrada e saída comerciais
O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus), Dimas Barreira, explicou as razões para os ônibus lotados mesmo durante a pandemia de Covid-19 e a ampliação da frota. Em entrevista à rádio O POVO/CBN nesta quinta-feira, 25, ele afirmou que os horários de pico concentram, desde antes da pandemia, 50% das demandas pelo transporte público. "Na pandemia, fica mais difícil. A distância entre os picos de demanda aumentou ainda mais e quando você faz medidas restritivas de circulação, o pico é sempre mais resistente", analisa.
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Enquanto os picos continuam igualmente movimentados, os outros horários apresentam uma redução significativa de fluxo. Nesses momentos, os impactos da ampliação da frota são mais visíveis, com alguns veículos transportando três a quatro pessoas - capazes até de garantir o distanciamento social. "De maneira generalista, fora do pico nós não temos problema. Uma coisa é você diminuir lotação, outra coisa é isolamento social, e fora do pico tem sido possível", comenta.
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Segundo Dimas, várias políticas já têm sido implementadas para estimular que os usuários se locomovam fora do horário de pico. Uma delas foi a ampliação, já antes da pandemia, da hora social, que vai das 9h às 11h. No entanto, o presidente do Sindiônibus compreende que o ideal seria que as horas comerciais de entrada e saída fossem alternadas, para que a demanda dilua pelo dia.