Ceará não registra falta de oxigênio, mas problema logístico na entrega dos cilindros, afirma Camilo
Governador realizou reunião emergencial na noite deste domingo, 14.Diante da crescente demanda por internação de pacientes com Covid-19 e do crescimento do consumo de oxigênio pelas unidades de saúde para tratamento de tais casos, a disponibilidade do produto no Estado é colocada em questionamento. Para o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), o que ocorre no momento não se trata de uma carência de cilindros de oxigênio medicinal, mas sim um problema logístico no repasse destes para as unidades de saúde, principalmente na esfera municipal.
“Todos os hospitais e equipamentos de saúde do Estado estão com suporte de oxigênio suficiente, mas há um problema de fornecimento em muitos equipamentos municipais, pela questão da logística das empresas contratadas pelos municípios”, afirmou Camilo ao comentar a situação nas redes sociais na noite deste domingo, 14.
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A publicação do gestor do Estado ocorre no mesmo dia em que a empresa “A&G Gás” informou não ter mais condições de prover o abastecimento de oxigênio medicinal a municípios cearenses devido à alta demanda. Em nota, a empresa afirmou que interromperá o fornecimento na segunda-feira, 15.
Camilo realizou, durante a noite deste domingo, um encontro emergencial com gestores para tratar sobre o fornecimento de oxigênio para unidades de saúde dos municípios cearenses. O foco foi buscar formas de prestar auxílio para as cidades em que o fornecimento de oxigênio esteja fragilizado por conta de questões operacionais ou ainda contratuais com as empresas fornecedoras. “Embora os contratos sejam entre os municípios e as empresas, o Governo (estadual) buscará ajudar no que for preciso para que o problema seja resolvido de forma urgente”, declarou Camilo.
Ainda no anúncio do encontro, o governador destacou que a maior preocupação é o bem-estar dos cearenses e que as ações da administração pública serão implementadas de maneira emergencial de forma a garantir que “a população não fique sem assistência”.
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Participaram da reunião com o governador, o presidente da Assembleia Legislativa, presidente da Associação dos Prefeitos (Aprece), bem como representantes do Ministério Público Federal (MPF) e do Ceará (MPCE). Os secretários da Saúde e da Casa Civil também participaram do encontro.