Oficiala de Justiça cearense segue desaparecida após 18 dias
O caso está sob investigação da 12ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Câmeras de segurança comprovam que Maria esteve no Terminal do Antônio Bezerra e parecia abatida e cansada. Ela também foi vista no bairro Carlito PamplonaFamiliares continuam a procura da oficiala de Justiça Maria Araújo de Mesquita, de 67 anos, desaparecida há 18 dias, desde 22 de fevereiro. A última vez que a aposentada conversou por telefone com seu único filho, Ferdinando Aragão, foi em 17 de fevereiro. Dois dias depois, ele tentou contato, sem sucesso. No domingo, 21, o telefone encontrava-se desligado, fazendo com que Ferdinando, que reside em Brasília, pedisse para um primo verificar a situação da mãe.
Chegando na casa de Maria, no bairro Jacarecanga, em Fortaleza, ninguém atendeu ao chamado; a porta da residência foi arrombada, mas a idosa não se encontrava. O desaparecimento foi reportado à Polícia Militar do Ceará (PMCE) logo em seguida. Quaisquer informações sobre o paradeiro de Maria podem ser fornecidas à família por meio dos telefones (085) 3257-4807 ou (085) 98701-2901.
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O caso está sob investigação da 12ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Câmeras de segurança comprovam que Maria esteve no Terminal do Antônio Bezerra e parecia abatida e cansada. Ela também foi vista no bairro Carlito Pamplona. Familiares já visitaram os municípios de Pacatuba e Maracanaú, pois Maria tem um irmão que mora na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Eles também foram a abrigos, hospitais e praças; percorreram bairros no entorno da Jacarecanga; e realizaram dois reconhecimentos no Instituto Médico Legal (IML).
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Segundo Viviane Mesquita, esposa do sobrinho Anderson Mesquita, a aposentada não tem problemas de saúde, leva uma vida reservada e mantinha uma rotina de casa para a igreja católica. Com o passar dos dias, os familiares de Maria são afetados pela angústia. “A gente não sabe o que está acontecendo, o que aconteceu. É um pesadelo, a gente dorme e acorda sem notícias”, diz o primo Ronaldo Prado. “É uma busca incansável, a gente fica sem chão”, adiciona Viviane. O filho, Ferdinando, acredita que a mãe está na casa de alguém.