Aulas remotas recomeçam em Fortaleza, mas entrega de chips e tablets a alunos não tem data
O município já realizou duas tentativas de licitar os produtos, mas devido a variáveis como a instabilidade do mercado e documentação incompleta de empresas concorrentes, ainda não foi possível finalizar o processo com êxito, afirma SME
13:01 | Jan. 28, 2021
As aulas remotas na rede municipal de ensino de Fortaleza recomeçaram nesta quinta-feira, 28, para cerca de 235 mil estudantes. Ainda não há data prevista para as atividades presenciais nas unidades de ensino. A Prefeitura prometeu chips e tablets aos estudantes, mas não há previsão para que a entrega seja iniciada, tendo em vista que nenhuma empresa venceu ainda o edital de licitação.
A expectativa é de que o Município disponibilize cerca de 242 mil chips com pacote de dados para o desenvolvimento das atividades pedagógicas em regime domiciliar. Além disso, a ideia é atender estudantes do 9º ano do ensino fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) IV com a entrega de 21 mil tablets.
“Os itens serão disponibilizados por meio de cessão, para que estudantes e profissionais possam desenvolver as atividades pedagógicas em regime domiciliar pela difusão dos meios digitais”, pontua a SME.
Conforme a pasta, os itens estão em processo de licitação para aquisição, com novo pregão agendado para esta quinta-feira, 28. “O Município já realizou duas tentativas de licitar os produtos, mas devido a variáveis como a instabilidade do mercado e documentação incompleta de empresas concorrentes, ainda não foi possível finalizar o processo com êxito”, explica o órgão.
Por outro lado, a entrega dos materiais começa só depois de 45 dias da contratação da empresa vencedora do processo licitatório.
“A SME informa que o início do ano letivo será em regime remoto, com a garantia da entrega dos kits de alimentação escolar, material escolar, livros e conteúdos complementares. As aulas presenciais serão retomadas após a liberação das autoridades sanitárias” afirma a Secretaria ao destacar que, conforme Decreto Estadual, a decisão de retorno das aulas presenciais nas redes municipais cabe ao gestor dos municípios, levando em consideração o cenário epidemiológico.