Hospital da UFC ainda aguarda chegada de quatro pacientes de Manaus
Ministério ainda não transferiu pacientes para o Hospital Universitário de Fortaleza; Amazonas deve enviar até 750 pacientes para outros estados
Atualizada em 16/01/2020 às 19h
O Ministério da Saúde ainda não transferiu nenhum paciente com origem de Manaus para o Hospital Universitário Walter Cantídio, do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará (UFC)/Ebserh, até este sábado, 16. Com o sistema de saúde colapsado, o Governo do Amazonas solicitou transferência de 60 crianças ontem, 15, para outros estados. O Hospital da UFC deve receber quatro adultos.
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"O Hospital Universitário Walter Cantídio, do Complexo Hospitalar da UFC/Ebserh, apresenta condições de receber quatro pacientes, dois masculinos e dois femininos, em enfermarias preparadas para pacientes em isolamento. A articulação sobre a vinda deles e o contato com as secretarias de saúde, tanto municipal como estadual, é de competência do Ministério da Saúde (MS)", afirmou em nota a assessoria do equipamento.
A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), responsável pela administração federal da unidade, disponibilizou em todo o país cerca de 150 leitos de enfermaria e de UTI a fim de ajudar Manaus. As transferências para as unidades hospitalares dos estados ocorrem desde ontem e são feitas em parceria com o Ministério da Defesa por duas aeronaves da Força Aérea Brasileira.
Com a rede de atendimento em colapso e sem oxigênio para tratamento da Covid-19, o Amazonas terá de transferir parte dos seus pacientes a outros Estados. Há estimativa de que até 750 pessoas tenham de deixar Manaus para serem atendidas em outros locais. A crise se agravou nos últimos dias pela falta de oxigênio em unidades de saúde. Há ainda variante do novo coronavírus circulando no Estado.
O MS informou que um avião vai transportar, neste sábado, 80 cilindros com oxigênio hospitalar para Manaus. A carga ajudará a abastecer e reforçar com o gás as unidades de saúde da região amazonense, que vive um colapso por causa da pandemia de Covid-19.