Dono do Bar da Mocinha contesta Agefis por interdição de uma semana
Agefis afirma que estabeelcimento descumpriu decretos municipal e estadual, além disso, clientes e funcionários não usavam máscarasO proprietário do Bar da Mocinha, no bairro Meireles, em Fortaleza, se diz injustiçado pela decisão da Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis) de interditar o funcionamento do local por uma semana. A medida foi imposta, na noite dessa sexta-feira, 15, para evitar aglomerações e a proliferação do novo coronavírus.
Raulin Januário de Souza afirma que o local funciona como restaurante e a justificativa para suspender o funcionamento por sete dias foi de que o estabelecimento não estava liberado para o funcionamento. "A fiscal disse como se tivesse fraudado o alvará, que não era restaurante." O responsável afirma que deve ir à Regional para contestar a decisão.
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"Vocês têm que mudar o quadro de vocês para um pessoal mais esclarecido. Como eu vou falsificar um alvará?", questiona Raulin. O Bar da Mocinha funciona há 44 anos. Durante a pandemia da Covid-19, diversos vídeos e denúncias circularam mostrando aglomerações no local e no entorno do espaço. Além do estabelecimento, uma praça próxima também foi interditada.
Em nota, a Agefis afirma o estabelecimento foi autuado por por descumprir as determinações dos decretos municipal e estadual que estabelecem medidas de prevenção e enfrentamento à Covid-19 e não poderá funcionar por sete dias.
"No momento da fiscalização, foi constatado que o estabelecimento funcionava como bar, clientes e funcionários não utilizavam máscaras de proteção e não havia distanciamento social entre as mesas. Os fiscais também apreenderam mesas e cadeiras que ocupavam irregularmente o logradouro público."