Presa em Jeri, "Irmã Ruiva" seria responsável por gerenciar crimes com autorização de cúpula nacional de facção, diz Polícia

Almerindo Barbosa também teria participado ativamente dos crimes que ocorreram na Capital em janeiro de 2019

Mandante de uma série de homicídios realizados na Grande Fortaleza, Almerinda Maria Barbosa de Sousa, de 39 anos, seria o que as forças policiais chamam de "conselheira de guerra". Isso significa que a "Irmã Ruiva", como é conhecida, seria responsável por gerenciar no crimes com autorização da cúpula nacional da facção. A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) investiga o caso.

Listada no Programa Estadual de Recompensa, a foragida foi presa na última sexta-feira, 20, em Jijoca de Jericoacoara. Ela é a segunda criminosa foragida capturada pelo Estado em menos de uma semana.

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De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ela tinha mandado de prisão decorrente de decisão condenatória pelos crimes de tráfico de drogas, corrupção ativa e por integrar organização criminosa. A pena é de 10 anos.

Ela é investigada por ser a mentora de homicídios no Grande Mondubim, em Fortaleza. Além disso, teve participação efetiva no comércio ilícito de entorpecentes em cidades do Interior Norte do Estado, onde foi capturada pela polícia.

"A Polícia Civil irá aprofundar os indícios de que ela teria participado ativamente da série de ações criminosas, ocorridas em janeiro de 2019, patrocinada pelo coletivo criminal da qual ela faz parte", diz a pasta em nota.

Com informações da repórter Angélica Feitosa

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