Homem apontado como chefe do tráfico de drogas e armas na Serrinha e Barroso é preso
Identificado como Alan Darlan Batista de Lima, o suspeito tem 30 anos e é conhecido como "Bida". Ele já era alvo das investigações, que descobriram sua participação dentro do grupo criminoso
Um homem apontado por chefiar um grupo criminoso que atuava nos bairros Serrinha e Barroso, em Fortaleza, suspeito de ser um “conselheiro permanente” do grupo, com braço na organização criminosa do Comando Vermelho, foi preso na última terça-feira, 27. Identificado como Alan Darlan Batista de Lima, o suspeito tem 30 anos e é conhecido como "Bida". Ele é suspeito de comandar o tráfico de drogas e de armas na Serrinha e no Barroso e em regiões próximas. Após diligências, policiais civis chegaram ao seu endereço em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa nesta quinta, 29, na sede da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). A operação foi conduzida pela Polícia Civil e Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). De acordo com o titular da SSPDS, Sandro Caron, o foco vem sendo dado à prisão de pessoas chefes das facções. “O foco da Draco é de prender pessoas que ocupam cargos de liderança nessas organizações criminosas. Nós entendemos que, quando cortamos a cabeça, o corpo padece. O foco prioritário nas lideranças de relevo, de 1º e 2º escalão das organizações criminosas”, informa
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Na noite de terça, 27, a Polícia Civil abordou "Bida" quando ele chegava em sua casa. De início, nada ilícito foi encontrado com ele. Mas, após buscas dentro do imóvel, as equipes encontraram um revólver calibre 38 com cinco munições, mais de R$ 1.200,00 em espécie, celulares e comprovantes de depósitos.
Alan já responde por tráfico de drogas, associação para o tráfico, associação criminosa e por dirigir sem habilitação. O suspeito foi encaminhado à sede da Draco, onde foi autuado em flagrante por integrar organização criminosa, posse irregular de arma de fogo e receptação em razão da arma de fogo, que não tem procedência confirmada pelo suspeito.
Com informações da repórter Angélica Feitosa.