Oi restabelece serviços afetados por explosão de prédio em Fortaleza

Vazamento de gás no final de setembro afetou edifício da operadora, pelo qual passam conexões de internet e telefonia móvel; vila vizinha ao prédio correu risco de desabamento, mas foi liberada pela Defesa Civil

A operadora Oi anunciou na tarde desta quinta-feira, 8, que restabeleceu os serviços de internet e telefonia de todos os clientes afetados por explosão ocorrida em prédio da empresa no bairro Papicu, em Fortaleza, no final de setembro. Cerca de 3 mil usuários, cujo tráfego de internet e telefonia era processado no edifício, tiveram suas conexões desviadas para outros pontos nas últimas semanas, mas o acesso opera normalmente desde o último fim de semana.

Foram afetados 2.785 clientes residenciais e 112 corporativos. Todos já estão com o acesso normalizado. Ainda seguem em reparo, com conclusão prevista para esta semana, as conexões de sete escolas na região, que estão fechadas devido à pandemia de coronavírus.

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O acidente, que chegou a interditar parte da avenida Santos Dumont no trecho próximo ao prédio, está tendo as causas investigadas pela Polícia Civil do Ceará (PCCE). O prédio foi evacuado pouco antes da explosão, ao ser detectado vazamento de gás. De acordo com o sindicato que representa os trabalhadores do ramo, a empresa resistiu a liberar a saída dos funcionários, mesmo com as reclamações do cheiro de gás que denunciavam o vazamento.

Segundo relatório da Companhia de Gás do Ceará (Cegás), a Mob Telecom, outra operadora de telecomunicações, estava realizando no local obras por meio de uma empresa terceirizada. O vazamento teria acontecido porque, mesmo com sinalização indicando que havia gás canalizado na região, a terceirizada realizou perfurações no solo da área.

Após a explosão, a Oi contratou um perito para analisar a integridade física do prédio. A análise constatou risco iminente de desabamento e recomendou que o local fosse demolido.

Uma vila ao lado do edifício também poderia sofrer danos estruturais, caso o local desmoronasse. Os moradores foram realocados pela operadora e o laudo enviado à Defesa Civil, que constatou nessa segunda-feira, 5, que não havia risco para as moradias, permitiu o retorno às moradias.

Na semana seguinte à explosão foi dado início ao processo para demolir o edifício, que já foi concluído. Atualmente resta apenas o entulho, cuja remoção deve ser concluída nos próximos dias.

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