Queima de fogos na comunidade da Rosalina teria relação com expansão de facção em Fortaleza

Nesta terça-feira, 16, moradores de bairros como Sapiranga, Benfica, Dionísio Torres e Conjunto Ceará também puderam escutar fogos de artifício

22:43 | Jun. 16, 2020

Por: Jéssika Sisnando
Queima de fogos em Fortaleza tem tido relação com facções criminosas. Imagem feita em junho teria relação com expansão de facção na Capital (foto: Reprodução/ YouTube)

Os fogos ouvidos nessa segunda-feira, 15, teriam relação com a expansão de uma facção criminosa em Fortaleza. Nos mesmos moldes das ações nas comunidades do Pôr do Sol e da Paupina, a Rosalina também teve vídeos do momento dos fogos.

O POVO havia noticiado a situação de expansão da facção criminosa Comando Vermelho (CV) e ações com vídeos de tiros e fogos. A Policia Civil investigava o caso e havia identificado um dos criminosos que apareciam nas imagens.

A organização criminosa tenta expandir o território que era considerado neutro, ou seja, sem concentração de faccionados. No entanto, a mudança não acontece de forma voluntária. As pessoas são obrigadas a deixar a neutralidade e em troca continuam vivas.

Conforme fonte ouvida pelo O POVO, a tendência é que órgãos da área de Segurança Pública realizem uma série de incursões para combater as organizações nas respectivas comunidades. No Pôr do Sol, Polícia Militar, Guarda Municipal, Polícia Civil e diversas entidades de fiscalizações ocupavam a área após o anúncio das facções.

Nesta terça-feira, 16, moradores de bairros como Sapiranga, Benfica, Dionísio Torres e Conjunto Ceará também puderam escutar fogos de artifício. No fim de semana, um dos motivos dos fogos na área da Barra do Ceará seria a morte de um morador, pela própria facção. A iniciativa seria uma "cobrança" de outra morte na comunidade.

O POVO solicitou informações à Secretaria da Segurança (SSPDS) e aguarda resposta.