Ventos de 42 km/h derrubam árvores em Fortaleza; em Sobral, ventos fortes de 50 km/h
Cenário é favorável para chuvas no Ceará pelo menos até esta quarta-feira, 29
07:16 | Jan. 28, 2020
Atualizada às 10h45min
O cenário é favorável para chuvas no Ceará pelo menos até esta quarta-feira, 29, conforme análise da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
Viçosa do Ceará foi o município que registrou maior precipitação nas últimas 24 horas (107 mm), seguido de Granja (100,0 mm) e São Gonçalo do Amarante (85 mm). Em Fortaleza, a maior foi de 41,5 mm. Os dados parciais foram atualizados por volta das 8h50min.
Na Capital, ventos chegaram a 42,12 km/h na madrugada. Ontem, 27, Sobral registrou ventania de 50,04 km/h. No balanço entre as 21h dessa segunda e 9 horas desta terça, as rajadas chegaram ao nível de ventania forte, segundo a Escala de Beaufort: Sobral (45,7 km/h), Jaguaruana (40,3 km/h) e Tianguá (38,1 km/h)
As rajadas de vento são mais fortes durante o segundo semestre, chegando a 60 km/h em Fortaleza. A quantidade registrada nessa madrugada é classificada como vento fresco pela Escala de Beaufort, condizente com a atual condição de chuva.
Em Sobral, a condição é classificada como vento forte, dificultando até mesmo pedestres de andar contra a direção do vento.
Com a chuva, fortalezenses se deparam com os vários pontos de alagamentos na cidade, como na av. José Bastos e queda de árvores em pontos como na BR-116. Ao todo, foram registradas 13 quedas de árvores na cidade. Não há registro de casos graves provocados pelas chuvas. Em razão da pista molhada, motoristas devem manter a cautela.
Para esta terça-feira, 28, a previsão é de nebulosidade variável em todas as regiões do Estado com eventos de chuva. A expectativa para a Capital é que volte a chover mais nos próximos dias, principalmente entre a madrugada e a manhã.
A influência da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), corredor de umidade atuante na porção sul da região, é a razão para o aumento de chuva no Estado. A instabilidade também cresce na região uma vez que ventos alísios tendem a convergir entre o Ceará o Rio Grande do Norte.