Trecho da Beira Mar volta a inundar após chuvas desta manhã
A areia tomou a calçada. Na segunda-feira, 30, O POVO já havia mostrado que trecho da obra do novo Aterro tinha sido inundadoAtualizada às 11 horas
Um trecho do Aterro da Beira Mar voltou a alagar após forte chuva na manhã desta quinta-feira, 2, em Fortaleza. A areia tomou a calçada e parte da avenida, prejudicando acesso de pedestres, nas proximidades da rua Tibúrcio Cavalcante. Há também faixas da via com lama. A área passa por obras, com previsão de entrega do Novo Aterro pela Prefeitura em agosto de 2020.
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Na segunda-feira, 30, O POVO mostrou que trecho na obra havia inundado por causa após a chuva. O trecho de pavimentação já foi concluído até a altura da av. Desembargador Moreira, onde problemas dessa natureza não devem mais ocorrer, conforme a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf). Agora, as obras seguem até a av. Rui Barbosa.
De acordo com Guilherme Gouveia, coordenador de obras da Seinf, o transtorno acontece especificamente porque o trecho passa por obra. "Durante esse período de chuva naturalmente tem transtorno. O ideal é que o trecho seja bloqueado e só liberar o tráfego depois, mas a dinâmica de mobilidade na Beira Mar nos impossibilita", afirma.
Ele explica que a retirada da pavimentação já foi realizada e está sendo feito nivelamento da via para a aplicação de nova pavimentação e trecho elevado. Nesse momento da obra, a via vai estar apenas com a camada BDS (brita graduada simples), que consiste na camada de baixo da pavimentação. É dela que vem o suporte.
O encarregado pelo trecho, José Ferreira, da Edcon Construções, empresa a serviço da Prefeitura, diz que os trabalhos na área começaram às 7 horas. De acordo com ele, um dos "bueiros de onde a água subiu" ainda não foi finalizado, causando alagamento. Aproximadamente 80 pessoas da empresa trabalham na obra.
"A obra está andando. A gente tem entregue de acordo com nosso cronograma pra finalizar tudo em agosto. Os transtornos são evidentes, mas é por pouco tempo e o benefício para o futuro é permanente. Uma vez finalizada a obra, não haverá mais problemas", completa Guilherme Gouveia. (Colaborou: Ismia Kariny/Especial para O POVO)
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