Corpo de Bombeiros do Ceará e padre Reginaldo Manzotti estão entre os agraciados com a Medalha Abolição
Os bombeiros serão homenageados pelo trabalho da corporação no resgate das vítimas do desabamento do edifício Andréa, em Fortaleza
22:44 | Nov. 04, 2019
O Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE) receberá a Medalha da Abolição. A informação foi dada nesta segunda-feira, 4, pelo governador do Ceará, Camilo Santana, em homenagem ao trabalho da corporação no resgate das vítimas do desabamento do edifício Andréa, em Fortaleza. Além do CBMCE, outros agraciados como o ex-senador Mauro Cabral Benevides e o padre Reginaldo Manzotti vão receber a medalha, que será entregue no dia 29 de novembro.
O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Luis Eduardo Holanda, comentou que a homenagem não se restringe apenas àqueles que pertencem à instituição atualmente, mas também a todos que integraram a corporação durante os seus 94 anos. O CBMCE também será homenageado com a entrega da Medalha Dragão do Mar, como anunciou o prefeito Roberto Cláudio.
Além dos Bombeiros, seis personalidades receberão a Medalha da Abolição 2018-2019: a presidente da Academia Cearense de Letras, Ângela Maria Rossas Mota de Gutiérrez, primeira mulher a presidir a entidade literária; o empresário Edson Carvalho Ventura; a desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), Maria Iracema Martins do Vale, conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); o ex-senador Carlos Mauro Cabral Benevides; Regina Marta Albuquerque Barbosa, fundadora da Casa de Vovó Dedé, instituição sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento de crianças e jovens de 6 a vinte e 29 anos em situação de vulnerabilidade social; e o padre Reginaldo Manzotti, fundador da associação Evangelizar é Preciso, movimento de evangelização.
Abolição
Em 25 de março de 1884, Francisco José do Nascimento, o corajoso pescador e marinheiro conhecido como Chico da Matilde, afirmou que a partir daquela data não se embarcavam mais escravos nos portos do Ceará. Assim era decretada a abolição da escravatura no Ceará, quatro anos antes da promulgação da Lei Áurea, em 1888.
A atitude do cearense, que posteriormente ficou conhecido como o Dragão do Mar, é a inspiração para atitudes de grandes homens e mulheres que até hoje se destacam no cenário nacional e no Ceará.