Busca por sobreviventes do desabamento do edifício Andrea durou a madrugada toda e continua nesta manhã em Fortaleza
Corpo de Bombeiros atravessou a madrugada removendo escombros na tentativa de localizar vítimas. Chuva e um poste elétrico foram alguns dos obstáculosAtualizada às 8 horas
A remoção dos escombros do edifício Andrea, que desabou em Fortaleza, nesta terça-feira, 15, deverá durar pelo menos sete dias. No início da manhã desta quarta-feira, 16, apesar da chuva, o Corpo de Bombeiros do Ceará completou 20 horas de trabalho na tentativa de encontrar sobreviventes da tragédia. A primeira morte confirmada é de Frederick Santana dos Santos, 30 anos. Nove pessoas ainda estariam desaparecidas.
Um segundo corpo foi encontrado debaixo dos escombros do edifício Andrea, que desabou nesta terça-feira, em Fortaleza. É uma mulher, que segundo o coronel Eduardo Holanda, comandante geral do Corpo de Bombeiros do Ceará, ainda não foi identificada por parentes.
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AssineO corpo do sexo feminino foi encontrado na madrugada desta quarta-feira. A primeira vítima fatal do desastre com o prédio, no bairro do Dioniso Torres, é de Fredick Santana dos Santos, 30 anos.
Durante a madrugada desta quarta-feira, 16, o esforço para regate de sobreviventes e de corpos não cessou. Da rua Joaquim Nabuco, era possível testemunhar o trabalho de “formiguinha” dos bombeiros. Pedaço por pedaço do que restou do prédio era passado de mão em mão, colocado em baldes e, depois, em um caminhão caçamba.
Como ainda há chances de haver sobreviventes, segundo um bombeiro militar que estava trabalhando desde o início da ocorrência, por volta das 10h40min de ontem, ainda não é recomendável o uso de máquinas pesadas para a remoção de blocos de concreto e ferro retorcido.
Pelo menos três caçambas saíram carregadas de restos do prédio entre às 2h43min e 4h46min. Às 3h10min, pelo menos 30 bombeiros militares foram deslocados dos escombros da rua Joaquim Nabuco. Um poste da Enel, ainda com energia elétrica, ameaçava os que trabalhavam no local.
“A coordenação das operações está com o Corpo de Bombeiros e a Cruz Vermelha é auxiliar. Obviamente, se houver comprometimento da estrutura por causa de um poste e o risco de choque elétrico, a ação será suspensa temporariamente”, disse Alan Dasmasceno, presidente da Cruz Vermelha no Ceará.
De acordo com Alan Damasceno, 150 voluntários se revezaram, na madrugada desta quarta-feira, no apoio ao Corpo de Bombeiros na tentativa de resgate às vítimas do desabamento do edifício Andrea, em Fortaleza.
Os voluntários são pessoas das igrejas Católica e Universal, trabalhadores de ONGs, bombeiros civis, médicos, psicólogos e outros profissionais.
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