As investigações sobre causas do desabamento do edifício Andréa, no bairro Dionísio Torres, a indicação de possíveis responsáveis e a prestação de assistência a vítimas e famílias serão acompanhadas pelo Ministério Público do Estado (MPCE). 

O Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc) e o Núcleo de Atendimento às Vítimas da Violência (Nuavv) foram destacados para as ações mais diretas.

Também foi confirmado que uma força-tarefa de promotores das áreas do Meio Ambiente, Cidadania e de Políticas Urbanas e Fundiárias vai monitorar as ações junto a órgãos públicos. A ideia é elaborar um levantamento da situação de outros prédios que estejam em situação irregular, com possível risco à população.

O edifício Andréa tinha sete andares - incluindo a cobertura. Eram dois apartamentos por andar. Um vídeo que circulou nas redes sociais logo após o desabamento mostrou as vigas de sustentação com trincas, rachaduras e a ferragem exposta.

Em nota, o MPCE ressalta que "o objetivo é acionar as autoridades competentes e prevenir ocorrências dessa natureza". O órgão diz no informe que se solidariza com as vítimas e que adotará as providências necessárias para chegar a responsáveis e evitar episódios semelhantes no Estado.