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SAP transfere 257 detentos ligados a facção criminosa envolvida nos ataques

Os presos transferidos pertencem ao grupo criminoso responsável pelas últimas ocorrências registradas no Ceará desde a última sexta-feira, 20
13:45 | Set. 24, 2019
Autor O POVO
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Tipo Notícia

A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) decidiu tranferir 257 detentos das unidades da Pacatuba, Quixadá e Centro de Triagem e Observação Criminológica (CTOC), que funciona no Complexo Penitenciário de Aquiraz. Os presos transferidos pertencem ao grupo criminoso responsável pelas últimas ocorrências criminosas registradas no Ceará desde a última sexta-feira, 20. A medida foi justificada como "forma preventiva e tática para manutenção do funcionamento do sistema prisional".

O POVO apurou que a série de atentados que está se desenrolando no Estado faz parte de uma iniciativa orquestrada pela organização criminosa Guardiões do Estado (GDE). Em matéria publicada nessa segunda-feira, 23, O POVO Online constatou a predominância da facção em todos os locais de crime que a reportagem visitou. Conforme uma fonte do serviço reservado, a organização dessas ações está com a GDE, que segue enfraquecida, sem a adesão das outras facções.

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De acordo com nota enviada pela SAP, todas as suas unidades estão funcionando dentro da normalidade. "As salas de aula, os cursos de qualificação e a escala de presos classificados para o trabalho não sofreram nenhuma alteração", diz trecho da nota.

Para o secretário Mauro Albuquerque, as ações de transferência visam um controle total sobre a organização e os presos que fazem parte dela. “Isolamos os internos pertencentes a esse grupo. Com esse controle, nós criamos o ambiente seguro e impossibilitamos qualquer comunicação com o mundo externo”, coloca.

Mauro comentou também sobre a situação atual do sistema e como a SAP trabalha para os próximos dias. “O sistema está tranquilo e controlado. A rotina carcerária segue sua normalidade com aulas, atendimento médico e força de trabalho a pleno vapor. Agora é permanecer atento e vigilante para manter o controle e estabilidade do sistema penitenciário do Ceará”, atesta.

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