Como está a circulação de ônibus em Fortaleza durante a onda de ataques
Rota de transportes coletivos mudam a depender se o local teve ocorrênciasAtualizada às 18h27min do dia 25/09/19
O Sindicato das empresas de ônibus (Sindiônibus) diz que nesta quinta-feira vai operar com 100% da frota em Fortaleza e Região Metropolitana.
Atualizada às 14h51min do dia 25/09/19
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AssineA frota dos ônibus da Capital funciona com 80% do total de veículos. De acordo o Sindiônibus, 100% das linhas estão operando até o momento. O órgão também informou que trabalha em parceria com a Polícia e que a liberação dos veículos é feita a partir de orientações dos agentes de segurança. Não foram registrados novos ataques aos coletivos na tarde desta quarta-feira, 25.
Atualizada às 11h30min do dia 25/09/19
Topiques operam com 70% da frota nesta quarta-feira, 25. Após ter perda total de um veículo e ter outro parcialmente queimado durante a onda de ataques, a Cooperativa dos Transportadores Autônomos do Estado do Ceará (Cootraps) informa que teve de reduzir o atendimento aos passageiros. Os incêndios criminosos ocorreram em linhas que passam pelos bairros Jangurussu e Vila Velha.
De acordo com Pedro Henrique Alcino, gerente de projetos da cooperativa, algumas linhas consideradas mais vulneráveis operam com mudanças no itinerário. No fim do dia, o número de veículos circulando é reduzido ainda mais.
Já a frota dos ônibus da Capital funciona com 75% do total de veículos. Segundo o Sindiônibus, não foram registrados novos ataques aos coletivos na manhã desta quarta-feira.
Em visita ao terminal da Parangaba, O POVO Online conversou com passageiros que reclamaram da demora na chegada dos coletivos. Além da frota reduzida, outro fator que aumenta o atraso é a espera de policiais que acompanham os ônibus. Algumas linhas estão transitando apenas se tiverem agentes embarcados fazendo a segurança.
O número de ônibus circulando nas ruas de Fortaleza é menor desde a noite dessa segunda-feira, 23. Houve um enxugamento a fim de evitar novos prejuízos com ataques provocados por indivíduos de organização criminosa. Para isso, o Sindiônibus, estrategicamente, adotou algumas medidas, como a retirada das linhas secundárias e a concentração de passageiros nas linhas principais.
De acordo com a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), as linhas sobrepostas, que ajudam no transporte dos bairros aos terminais, estão reduzidas e o fluxo de passageiros é manejado pelas conexões troncais, aquelas mais importantes. Essas fazem o percurso mais amplo pelos bairros para acomodar os passageiros de onde veículos de transporte coletivo foram retirados de circulação.
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Durante a noite de segunda, por volta das 22 horas, já não havia ônibus para quem morava no conjunto Alameda das Palmeiras, no Ancuri - próximo de onde ocorreu um dos primeiros ataques contra ônibus. Os moradores dessa região foram levados por uma linha “troncal”, como define o Sindiônibus.
Com policiais embarcados, dois veículos lotados levaram os moradores de pelo menos seis bairros. Os ônibus saíram juntos do terminal da Messejana e seguiram pelos bairros Santa Fé, Santa Maria, cruzando pelo Alameda das Palmeiras, Ancuri, Pedras e Santo Antônio, esse já no limite com o município de Eusébio, na BR-116. Essa deve ser a metodologia de outras linhas troncais.
O número de policiais embarcados ou a escolta dos veículos por motos ou carros da Polícia é indicado pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), de acordo com a necessidade, neste momento de crise. Desvios de rotas ocorrem onde ataques foram registrados.
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