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Médicos e familiar prestam depoimento 18 dias após morte de empresária

O caso está sob investigação da Polícia Civil

Dois médicos e um familiar da empresária Jamile Correia, que morreu na madrugada do dia 30 de agosto, foram ouvidos nesta terça-feira, 17. O caso de Jamile chegou ao Instituto Doutor José Frota (IJF) como suicídio, mas a Polícia Civil não descarta um crime de feminicídio e está investigando. Os médicos que atenderam a empresária no IJF e um familiar estiveram no 2º Distrito Policial, na Aldeota. O tiro foi efetuado em um prédio no bairro Meireles. 

A titular do 2º DP, delegada Socorro Portela, tem colhido depoimentos de testemunhas desde que o caso foi registrado. O advogado Giovanni Silva, que representa o namorado de Jamile, defende a tese de que o caso foi um suicídio e que um dos médicos teria relatado, no depoimento, que Jamile chegou consciente ao IJF e afirmou, aos profissionais de saúde, que havia tentado contra a própria vida.

O médico Jamil Zarur, que esteve na delegacia, afirma que Jamile morreu em decorrência de lesões que causaram hemorragia. Eram lesões no fígado, baço e rim. A trajetória da bala possuía orifício de entrada na parede anterior do tórax e o projétil estava no abdômen. Foi realizada uma laparotomia (cirurgia) para identificar as lesões. Para o médico, a trajetória da bala não era a habitual, mas ele não descarta a possibilidade de ela ter resvalado em uma estrutura óssea de Jamile e ter havido uma trajetória diferente da habitual.

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O caso segue em investigação até a finalização do inquérito. 

 

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