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Familiares e amigos de estudante morto em abordagem policial fazem protesto

Juan Ferreira dos Santos, de 14 anos, foi atingido com um tiro na cabeça nesta sexta-feira, 13. Ele estava em uma festa na Praça do Mirante, quando policiais teriam atirado contra o chão para dispersar a multidão
21:12 | Set. 14, 2019
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Moradores do bairro Vicente Pinzon realizaram manifestação pedindo justiça pela morte do estudante Juan Ferreira dos Santos, de 14 anos. Ele foi morto durante abordagem policial na noite de sexta-feira, 13, durante uma festa na Praça do Mirante, no mesmo bairro. Um dos militares teria atirado contra o chão como forma de dispersar a multidão. Um dos tiros atingiu a cabeça do adolescente, que não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital Geral de Fortaleza (HGF). 

Pelo menos uma centena de pessoas, familiares e amigos, saíram da casa de Juan em direção ao local do crime. "Eles estão para proteger a gente, cidadão. Não matar cidadão. Se for atirar, atire para cima. Não atire no meio da população. Eles mataram uma criança", disse Lucélia Ferreira da Silva, prima da vítima, durante a manifestação. 

 
 
 
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Moradores do bairro Vicente Pinzon realizaram manifestação pedindo justiça pela morte do estudante Juan Ferreira dos Santos, de 14 anos. Ele foi morto durante abordagem policial na noite de sexta-feira, 13, durante uma festa na Praça do Mirante, no mesmo bairro. Um dos militares teria atirado contra o chão como forma de dispersar a multidão. Um dos tiros atingiu a cabeça do adolescente, que não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital Geral de Fortaleza (HGF). Pelo menos uma centena de pessoas, familiares e amigos, saíram da casa de Juan em direção ao local do crime. "Eles estão para proteger a gente, cidadão. Não matar cidadão. Se for atirar, atire para cima. Não atire no meio da população. Eles mataram uma criança", disse Lucélia Ferreira da Silva, prima da vítima, durante a manifestação. A população gritou palavras de ordem pedindo justiça. "Para eles, todo favelado é marginal, vagabundo. Não é assim, não. Temos nossos direitos. Na favela também tem cidadão. Não teve troca de tiros, só tinha adolescente. Se eles pegarem qualquer adolescente, eles metem a peia", relata Francisca Cristiane. (Vídeo: Wanderson Trindade/ Especial para O POVO)

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A população gritou palavras de ordem pedindo justiça. "Para eles, todo favelado é marginal, vagabundo. Não é assim, não. Temos nossos direitos. Na favela também tem cidadão. Não teve troca de tiros, só tinha adolescente. Se eles pegarem qualquer adolescente, eles metem a peia", relata Francisca Cristiane. 

Conforme a Polícia Militar do Ceará (PMCE), o agente foi autuado em flagrante pelo fato e já se encontra preso no Presídio Militar. A investigação será realizada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O sepultamento deve acontecer às 10 horas deste domingo (15), no cemitério do Bom Jardim. 

 

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