Caso Maria Esther: familiares e amigos prestam homenagem à menina assassinada
Pai diz não guardar rancor, mas espera justiça pelo crime cometido contra a filhaO corpo de Maria Esther Farias Campelo, de 1 ano e 10 meses, recebeu as últimas homenagens no fim da manhã desta sexta-feira, 23, no cemitério do Bom Jardim. Familiares, incluindo o pai da criança, amigos e curiosos despediram-se da menina, suspeita de ter sido morta pela mãe e pelo padastro na última terça-feira.
“Eu navegarei / No oceano do Espírito / E ali adorarei / Ao Deus do meu amor / Eu adorarei/ Ao Deus da minha vida / Que me compreendeu / Sem nenhuma explicação / Espírito, Espírito / Que desce como fogo / Vem como em Pentecostes / E enche-me de novo”, entoavam o cântico “Eu navegarei”, famoso na voz do padre Marcelo Rossi. Gritos com pedidos de justiça também foram ditos.
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AssineO pai, Thiago Marques, 32, deixou o cemitério do Bom Jardim sozinho segurando um exemplar da Bíblia após enterrar a filha. Depois de levar até o túmulo o caixão pequeno no qual a criança se encontrava, o homem saiu do local e juntou-se às pessoas que deixavam o espaço e se dispersavam entre os carros e ônibus enfileirados no entorno do equipamento fúnebre.
"Não posso guardar rancor, só quero que a justiça seja feita", dizia. Pouco tempo antes, o homem demonstrou sua indignação contra a ex-mulher e mãe de Maria Esther, Ana Cristina Farias Campelo, e o padrasto Franciel Lopes de Macedo.
“Foi um crime bárbaro e cruel. Vai ter justiça porque os dois já estão preso. Pode até demorar, mas o martelo já está preparado. Lá em cima já foi batido. Aqui, na Terra, é questão de paciência. Que paciência é essa? É o tempo de Deus”, comentou. Segundo ele, a mãe da criança não o deixava encostar na filha. E que sempre tentou oficializar a paternidade.
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