Alunos, professores e servidores protestam contra nomeação de novo reitor da UFC

Manifestantes bloqueiam o trânsito entre as avenidas da Universidade e 13 de Maio. Acompanhe o ato

18:49 | Ago. 20, 2019

Ato acontece no cruzamento das avenidas da Universidade e 13 de Maio, no Benfica (foto: Gabriela Feitosa / Especial para O POVO )

Atualizada às 19h38min

Alunos, professores e servidores da Universidade Federal do Ceará (UFC) realizaram protesto na noite desta terça-feira, 20, contra a nomeação do novo reitor da instituição, Cândido Albuquerque. O ato aconteceu entre as avenidas da Universidade e 13 de Maio, no Benfica.

A concentração para início da manifestação começou por volta das 18h30min nos jardins da Reitoria da UFC. De lá, os participantes devem caminhar, guiados por um carro de som, até a Praça da Gentilândia.

Entidades estudantis, de servidores e de docentes estão participando do ato. Segundo a organização, o trânsito será bloqueado durante um período de tempo, mas será liberado em seguida.

A manifestação acontece em oposição a nomeação de Cândido à reitoria, feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) e publicada em Diário Oficial da União. O POVO Online apurou que o ministro da Educação (MEC), Abraham Weintraub, dará posse ao novo reitor nesta quinta-feira, 22.

Manifestantes bloqueiam trânsito na avenida 13 de maio no sentido Pici (Foto: Marcela Tosi / Especial para O POVO)

Em entrevista ao O POVO Online, o assessor especial do MEC, coronel Paulo Roberto, confirmou que o novo reitor terá sua posse dada nesta quinta, às 18 horas. Por meio de sua assessoria de imprensa, porém, a UFC comunicou ainda “não ter informações oficiais sobre a posse e a transmissão do cargo de reitor da UFC”.

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(Vídeo: Gabriela Feitosa / Especial para O POVO) pic.twitter.com/LIDbApVHUx

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Manifestantes se concentram na avenida 13 de maio, bloqueando o trânsito no sentido Pici com "cordão humano". Alguns dos participantes do ato, porém, orientam motoristas para fazer o retorno na própria via, o que é proibido pela sinalização local.

Estudante de Geografia, Carlos Freire, de 19 anos, disse estar no protesto por entender estar vivendo “o início de uma ditadura”. “Bolsonaro não respeitou o que a comunidade acadêmica queria”, disse. Ele se refere à consulta feita à comunidade acadêmica – composta por estudantes, professores e servidores – e pela lista tríplice feita pelo Conselho Universitário (Consuni) da UFC.

Mais informações em instantes.

Com informações de repórteres Gabriela Feitosa, Isaac de Oliveira e Marcela Tosi